Sem os direitos de transmissão do UFC (Ultimate Fighting Championship) desde o fim do ano passado, quando Dana White trocou a Globo pela Band, o canal Combate mexeu em sua lista de eventos e foi atrás de disputas envolvendo famosos. A audiência correspondeu.
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O braço da Globo dedicado a lutas e artes marciais arrematou um aumento de assinantes nos primeiros meses de 2023 e elevou o faturamento para o conglomerado da família Marinho, segundo o jornal Folha de S. Paulo.
Combate faz a alegria da Globo na audiência
Entre janeiro e junho deste ano, o nível de assinantes do Combate, sem o UFC, ficou na casa dos 300 mil mensais. Em 2022, último ano da competição no canal, a globo tinha 240 mil espectadores com mensalidade garantida.
O valor foi levado em consideração aos planos assinados via operadoras de TV paga e serviço de streaming, como o Globoplay. Sem o UFC, o canal líder de audiência foi atrás de eventos concorrentes.
Primeiro, a direção conquistou os direitos de transmissão do One Championship, que estava na RedeTV!. Depois, a casa adquiriu o Bellator, que tinha acordo firmado com a ESPN. O Jungle Fight se uniu ao Combate depois de um período.
O grande feito foi a ideia de transmissão ao vivo de lutas com famosos, como nos casos de Whindersson Nunes, em especial contra e o campeão mundial de boxe Acelino Popó Freitas. Muitas assinaturas avulsas foram realizadas para a disputa.
A Globo reduziu o valor da mensalidade do Combate em praticamente 50% nos últimos meses, exatamente pelo medo da fuga de público. A possibilidade de arrecadação para 2023 entrou na casa dos R$ 70 milhões.
Paulo Carvalho acompanha o mundo da TV desde 2009. Radialista formado e jornalista por profissão, há cinco anos escreve para sites. Está no RD1 como repórter e é especialista em Audiências da TV e TV aberta. Pode ser encontrado nas redes sociais no @pcsilvaTV ou pelo email [email protected].