Prestes a entrar no ar em Pantanal, como o Zaqueu, Silvero Pereira falou sobre seu personagem e contou o que espera para a história dele no remake da trama.
VEJA ESSA
No folhetim escrito e reeditado por Bruno Luperi, neto de Benedito Ruy Barbosa, autor da novela, o personagem é um mordomo que se torna peão.
Na história original, ele se apaixona por Alcides (Juliano Cazarré), mas não tem o amor correspondido.
Em conversa com a coluna de Heloísa Tolipan, Perereira foi questionado se acredita que sempre vai ser assim na novela ou se poderá haver uma mudança, o ator respondeu:
“Sinceramente torço para que não seja assim. A nova versão é atualizada e acho que seria incrível mostrar mais a respeito da homoafetividade em novelas a fim de introduzir essas questões na sociedade de uma maneira mais natural. Zaqueu é um sonhador, amigo, carinhoso e são essas qualidades que me aproximam dele”.
Silvero, que estreou na televisão em A Força do Querer, também como um personagem de representatividade para a comunidade LGBTQIA+, disse:
“É uma felicidade muito grande, há tempos estava querendo viver novamente essa experiência da teledramaturgia. Escolho meus personagens a partir do que eles podem oferecer de entretenimento e informação ao público, e nesta novela também será assim”.
Apesar de estar feliz com seus trabalhos, Silvero Pereira confessou o que deseja para sua carreira. “Ainda sonho com a oportunidade de protagonizar trabalhos, de fazer vilões de novela, de sair da caixa do ator LOGBTQIAP+”, explicou o global.
O famoso teve essa experiência em Me Tira da Mira, um filme produzido e estrelado por Cleo Pires. Na história, ele vive um vilão mafioso agressivo. “É completamente diferente de tudo que já fiz, e ainda por cima, uma comédia, coisa que sempre tive interesse de fazer no audiovisual”, pontuou.
Silvero Pereira fala sobre redes sociais
O artista, que já fez sucesso nas redes sociais com seus vídeos divertidos, contou ainda que não se sente cobrado a produzir conteúdos para sua página:
“Só produzo se me deixa feliz, se curto realmente criar e expor. Não existe crítica para quem se dedicar ao ofício. O que existe é um pedido de atenção para não cairmos em uma armadilha de achar que os engajamentos são mais importantes que a obra artística, afinal, que legado deixaremos da nossa geração?”.
