Marcelo Crivella (Republicanos) está inelegível pelos próximos 6 anos. A decisão é do Tribunal Regional Eleitoral (TRE-RJ) após votação unânime dos desembargadores nesta quinta-feira (24). Ao todo, 7 votos condenaram o sobrinho de Edir Macedo por abuso de poder político e conduta vedada a agente público.
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O julgamento estava previsto para terminar na terça-feira (22), mas o desembargador Vitor Marcelo Rodrigues havia pedido vistas para analisar o processo. No dia, ele argumentou que não teve o tempo necessário para se inteirar sobre o julgamento. No dia 31 de agosto, Rodrigues foi nomeado no TER pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido).
Além da inelegibilidade, Crivella deve pagar multa de até R$ 106,4 mil. A decisão aponta a imediata comunicação da decisão ao Juízo Eleitoral responsável pelo registro das candidaturas, independentemente de recurso. A defesa do prefeito promete recorrer da decisão.
Do jeito que está, o prefeito candidato à reeleição fica inelegível. Ele pode recorrer em alguma instância superior, como o Tribunal Superior Eleitoral ou o Supremo Tribunal Federal. A ação que pedia a inelegibilidade de Marcelo Crivella foi tomada após o evento da Comlurb em que Marcelo Hodge Crivella, filho do prefeito, foi apresentado como pré-candidato a deputado.
A reunião ocorreu na quadra da Estácio de Sá com funcionários da companhia de limpeza urbana. O grupo foi levado em carros oficiais da empresa. A ação foi movida pelo PSOL e pela Procuradoria Regional Eleitoral (PRE).
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