Susana Vieira resgata personagem histórica e impressiona com mudança
Susana Vieira em “Fera Ferida”, de 1993, e na última edição do “Criança Esperança”, em agosto (Imagens: Reprodução – Abril / Instagram)
Susana Vieira andou saudosa na madrugada desta sexta-feira (2). Tanto que recorreu à sigla “#TBT”, do Instagram – empregada por usuários da rede social às quintas-feiras, dia dedicado à publicação de fotos antigas.
Através de uma capa da revista Contigo!, Susaninha reverenciou Rubra Rosa, sua personagem em “Fera Ferida” (1993), novela de Aguinaldo Silva, Ana Maria Moretzsohn e Ricardo Linhares, que completa 25 anos no próximo dia 15.
“Um dos cinco personagens que mais amei fazer na vida, obrigada Aguinaldo Silva”, legendou Susana, que também enaltece, constantemente, suas participações em “Anjo Mau” (1976) – de Cassiano Gabus Mendes –, “A Sucessora” (1978), “Por Amor” (1997) – ambas de Manoel Carlos – e “Senhora do Destino” (2004) – também de Aguinaldo; na semana anterior, a atriz celebrou “Baila Comigo” (1981), outro trabalho de Maneco, em reexibição no Canal Viva.
Tanto em “Fera Ferida”, quanto em “Baila Comigo”, Susana ostenta cabelos curtíssimos, visual adotado também em “Cambalacho” (1986) e “Lua Cheia de Amor” (1990). Ao longo de sua carreira, a “camaleoa” surgiu com os fios platinadíssimos – em “Um Sonho a Mais” (1985) e “Duas Caras” (2007) –, mais longos, lisos e crespos; hoje está com os cabelos, de tom escuro, na altura do ombro.
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Rubra Rosa era uma das principais personagens de “Fera Ferida”. A perua, casada com Numa (Hugo Carvana), mantinha um romance com Demóstenes (José Wilker); ambos, vereador e prefeito de Tubiacanga, foram alvos da vingança de Raimundo Flamel (Edson Celulari), alquimista que volta à cidade onde nasceu para punir os responsáveis pela morte de seu pai, vítima da ambição desmedida dos poderosos da região, com Numa, Demóstenes e Major Bentes (Lima Duarte).
Susana Vieira chegou à Globo em 1970, após passagens por Excelsior, Record e Tupi. Em 1974, ganhou o APCA de melhor atriz, como Tina, em “O Espigão”. Repetiu o feito no ano seguinte; desta vez, como Cândida, de “Escalada”. Foi quando ganhou sua primeira protagonista, Nice, de “Anjo Mau”. Esteve ainda em “O Salvador da Pátria” (1989), “Mulheres de Areia” (1993), “A Próxima Vítima” (1995), “Mulheres Apaixonadas” (2003), “Amor à Vida” (2013) e “Os Dias Eram Assim” (2017).
Duh Secco é "telemaníaco" desde criancinha. Em 2014, criou o blog Vivo no Viva, repercutindo novelas e demais atrações do Canal Viva. Foi contratado pela Globosat no ano seguinte. Integra o time do RD1 desde 2016, nas funções de repórter e colunista. Também está nas redes sociais e no YouTube (@DuhSecco), sempre reverenciando a história da TV e comentando as produções atuais.
