Thelma Assis foi entrevistada por Fátima Bernardes nesta terça-feira (28), e falou sobre a sua passagem no BBB 2020. Vencedora da temporada, a médica anestesiologista afirmou que a ficha não caiu e que o momento do anúncio feito por Tiago Leifert foi bastante emocionante.
VEJA ESSA
“Agora é que está começando a cair a ficha. Foi muito emocionante. A gente estava em estado de choque, não saía nem lágrima”, confessou a ex-sister, que citou o tamanho da representatividade com a vitória. “É uma mensagem de superação. Eu acho que a vida não é fácil para ninguém. Mas, quando você é mulher, preta, de uma classe social desfavorecida, as coisas se tornam mais difíceis”, desabafou.
A campeã ficou impactada com a comoção de anônimos e famosos torcendo por ela durante o jogo. “Eu nunca deixei nenhum empecilho dominar os meus sonhos. Se eu incentivasse uma pessoa que fosse, eu estaria satisfeita. Ter tomado essa proporção… estou em estado de choque”, admitiu.
Emocionada, Thelminha falou sobre o apoio da família, mas principalmente da mãe, que a adotou com três dias de vida. “Ela nunca subestimou nenhum dos meus objetivos. Se eu falar: ‘Mãe, eu quero ir para a Lua agora, para a Nasa’. Ela vai me apoiar. E meu marido é um cúmplice, um parceiro de vida”, declarou.
A nova milionária esclareceu que não entrou no programa com uma estratégia pronta. “Eu queria mostrar quem eu sou de verdade, não fugir dos meus princípios, e me aproximar das pessoas por afinidade. É um jogo que você não consegue ganhar sozinho, você precisa ter aliados”, alegou.
Citando Rafa Kalimann e Manu Gavassi, a participante as definiu como suas grandes defensoras. “Elas compraram brigas. Por isso que nossa relação, do meio para o final, ficou muito forte”, enfatizou. Segundo ela, a final do BBB 2020 com as amigas foi um sonho. “Foi a final dos sonhos, mesmo. Elas têm uma visão, uma sensatez. A gente se conectou de verdade”, celebrou.
Sobre momentos polêmicos do jogo, Thelma explicou a discussão com Ivy e Daniel, quando a dupla da Casa de Vidro a escolheu para o Castigo do Monstro: “Naquele momento eu não teria dado o monstro para ele. Ivy também. Eu acho que monstro, nesse jogo, não é algo que se dá para amigo. É um jogo com 20 pessoas diferentes, não tem como ser aliada das 20 pessoas. Você tem suas miras. Você não vai dar um monstro para um amigo”.
Foi naquele momento que a bailarina saiu do grupo hippie. “Então, naquele momento, eu falei: ‘Não faço parte desse grupo’. Então não fiz mais questão. Se não faço parte, não faço parte. Ainda fiquei um pouco leal à minha amizade com a Marcela, por uma questão de identificação profissional”, analisou.
Fora da casa, a profissional de saúde contou que seu marido deu detalhes do posicionamento de Marcela no jogo. “Meu marido me disse que se decepcionou com a Marcela. Isso que está todo mundo falando. Lá dentro a gente não percebe isso tão fácil”, avaliou.
Paulo Carvalho acompanha o mundo da TV desde 2009. Radialista formado e jornalista por profissão, há cinco anos escreve para sites. Está no RD1 como repórter e é especialista em Audiências da TV e TV aberta. Pode ser encontrado nas redes sociais no @pcsilvaTV ou pelo email [email protected].