Tiago Leifert revelou que realmente se tornou um ativista e busca formas de incentivar uma mudança na lei e evitar a “sentença de morte” por câncer. Tudo mudou na vida do apresentador há um ano, quando ele recebeu o diagnóstico da filha, Lua.
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O ex-Globo ressaltou que deseja atuar para que a legislação brasileira seja modificada e possibilite atendimento rápido aos doentes.
“Em breve quero também conversar com as pessoas necessárias sobre mudanças em algumas leis, tentar a criação de outras. No SUS, por exemplo, tem a lei dos 30 e 60 dias para o câncer. Você precisa começar a ser tratado até os 60 dias e ter um diagnóstico em 30 dias”, declarou o jornalista ao jornal O Globo.
Tiago Leifert ressaltou: “O fato dessa lei existir já dói, porque em muitos casos, além dela não ser comprida, em um tratamento de câncer, 60 dias pode ser uma sentença de morte”.
O apresentadora garantiu que, assim, tende a agilizar os processos para o paciente ter um diagnóstico o quanto antes e poder ser salvo.
Por causa do tratamento da filha, o jornalista e a esposa, Daiana Garbin, criaram uma campanha de conscientização sobre o retinoblastoma, câncer raro nos olhos que foi diagnosticado em Lua, intitulada “De Olho nos Olhinhos”.
“Esse desejo surgiu porque no caso da Lua descobrimos quase tarde demais. Os médicos dividem a retinoblastoma em graus de A ao E, sendo A o menor e o E, maior e pior localizado. A Lua tinha o câncer nos dois olhos e no estágio E. Se uma família chegar no hospital por conta do que falamos publicamente, por conta de nosso projeto, em um estágio menor do que o da Lua, já valeu para mim. Esse evento é uma declaração de guerra, não queremos que essa doença faça mais nenhuma família chorar”, destacou.
Tiago Leifert e esposa realizam evento
Neste final de semana, o apresentador e Daiana estarão no Parque do Ibirapuera, em São Paulo, para a conscientização sobre a doença, com a presença de médicos voluntários que vão tirar dúvidas.
Na entrevista, Leifert contou que Lua realizou sete sessões, recebeu quimio nos dois olhos, com uma técnica disponível no SUS (Sistema Único de Saúde).
“Sem contar que ainda é uma quimio, ou seja, machuca o olho, a retina e não deixa de ser um veneno, precisa ter um equilíbrio. Um dos bebês que estamos acompanhando, tem sete meses, e não pode fazer essa quimio, porque é muito pequeno para o cateter e vai precisar fazer a sistêmica”, afirmou.
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