Acusado de ter se apropriado do nome do grupo Cidade Negra, Toni Garrido se pronunciou.
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Em entrevista ao Domingo Espetacular, o cantor frisou: “Uma mentira, uma calúnia, uma difamação”.
“Estou aqui pra me defender dessa acusação que roubei a marca”, iniciou o artista, que está sendo acusado pelos ex-integrantes da banda, Lazão (bateria), Ras Bernardo (vocais) e Da Ghama (guitarra).
“Eu sou o Cidade Negra, não preciso provar para ninguém. Não consigo entender porque, se são três que abandonaram a marca, eles possam ficar com isso, porque começaram lá atrás”, completou.
Em seguida, o famoso garantiu que tem o registro da marca no INPI (Instituto Nacional da Propriedade Industrial).
Inclusive, Toni contou que o registros foi feito em seu nome porque na ocasião Bino e Lazão estavam com impedimentos na época. “O Lazão foi presente e concordante com isso”, recordou.
Lazão acusa Toni Garrido
Em entrevista ao mesmo programa, o baterista seguiu acusando o ex-colega de banda: “Qual era a intenção do Toni em registrar o nome da banda no nome dele com essas clausulas todas?”.
“Já sabendo de como seria, fiz um contrato entre eu, o Bino e o Toni. Independente do registro estar no nome de alguém, o Cidade Negra são os 3, ninguém tem direito”, frisou.
Por outro lado, Garrido afirmou que não sabe da existência do tal documento: “Eu não tenho nenhum documento assinado, eu jamais assinaria documento algum que me fizesse impedir meu trabalho de intérprete”.
Chateado com a situação, Lazão deixou claro que não quer ter contato com o cantor: “Tomara que a gente não se cruze tão cedo. (…) Aquilo foi uma facada. Ele acha que é dono. Ele tomou. Roubou o nome do Cidade Negra”.
Agressão
Na conversa, Toni Garrido revelou que o baterista o agrediu: “Algumas vezes rolou agressão. Soco mesmo, de rachar o olho e sair sangue”.
Além disso, contou que durante a pandemia, Lazão vendeu alguns de seus instrumentos que estavam com ele.
O músico deu sua versão: “Passei uma pandemia vendendo os equipamentos do estúdio. O Toni tinha deixado lá em casa um monte de equipamentos que a gente tirou de um depósito e que estavam lá há 12 anos parados. Peguei três violões velhos e duas guitarras quebradas e vendi. Foi pra botar comida, pra pagar minhas contas”.
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