TV paga vive crise impensável após embate entre streaming e TV aberta

TV paga
TV paga repete filmes, realities, enlatados, aposta em esportes e noticiário (Imagem: Reprodução / Fox Pictures)

Em queda livre a cada temporada, o ano de 2022 para a TV paga não foi nada satisfatório. A audiência dos canais do gênero perdeu espaço na casa do telespectadores brasileiro mais uma vez, em uma espécie de rotina indesejada que começou há anos.

Desde o fim da Copa do Mundo do Brasil, em 2014, a TV paga não sofria tamanha perda de público. Na comparação com o ano passado, a média caiu cerca de 20%, segundo informações do jornalista Ricardo Feltrin, do UOL.

TV paga sofre fuga de assinantes e de audiência

Em resumo: de cada 10 aparelhos sintonizados no PNT (Painel Nacional de Televisão), dois abandonaram a TV por assinatura. Em 2021, a média anotada foi de 4,4 pontos, com 12,2% de share (número de televisores sintonizados).

Em 2022, a média caiu cerca de 1,1 ponto (3,5 pontos), e menos 2 pontos de participação (10,2%). Os canais ainda ficaram sem a visibilidade de antes na comparação com o streaming, já que apenas 50% do público das plataformas segue na TV paga.

No ano, os canais disponibilizados pela operadoras fecharam o ano, em média, com 12,6 milhões de assinantes. Em novembro de 2014, o número era de cerca de 20 milhões de pessoas. Todas as operadoras sentiram o peso da queda.

Com a TV aberta ainda em vantagem, especialmente pelos números da Globo, e o streaming em ascensão, a TV paga se tornou a terceira força no ranking de audiência do Ibope em todo o país.

Os dados são aferidos pelo Ibope.

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Paulo CarvalhoPaulo Carvalho
Paulo Carvalho acompanha o mundo da TV desde 2009. Radialista formado e jornalista por profissão, há cinco anos escreve para sites. Está no RD1 como repórter. Pode ser encontrado nas redes sociais no @pcsilvaTV ou pelo email [email protected].