A 3ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro confirmou a condenação da socialite Val Marchiori a indenizar em R$ 10 mil os herdeiros de Mr. Catra (1968 – 2018). Morto há três anos em decorrência de um câncer de estômago, o funkeiro tinha movido uma ação por danos morais contra a ricaça.
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Em 2015, Val Marchiori participou do programa Superpop, comandado por Luciana Gimenez, na RedeTV!, e na época chamou o cantor de “babaca”, “mau-caráter”, “sem vergonha” e “safado”.
Em seu discurso nada amigável, a milionária deu a entender que ele pegava mulheres “pobrinhas, sem condição nenhuma, para fazer filhos nelas”. Mr. Catra assumiu em diversas ocasiões que tinha três companheiras diferentes e que era pai de 32 filhos.
Segundo o jornal O Globo, o desembargador Carlos Santos de Oliveira, relator do caso, votou pela rejeição do recurso de Val Marchiori e lembrou que as pessoas não podem ser xingadas por terem estilo de vida diferente da sociedade brasileira.
A famosa, no entanto, venceu uma ação contra Ludmilla após ser processada por injúria racial. A Justiça entendeu que Marchori exerceu sua “liberdade de expressão”. No Carnaval de 2016, a empresária comparou o cabelo da cantora com uma esponja de aço.
A decisão foi anunciada em março deste ano e provocou a revolta de Lud. “Racismo não é liberdade de expressão. ‘Sofreu racismo? Fácil, vai lá e denuncia’. ‘Lugar de racista é na cadeia’. ‘Vocês reclamam demais. E só ir pra justiça…’. Vocês perceberam agora que não é fácil como parece? Essa não é a primeira, segunda ou terceira denuncia que eu faço”, desabafou.
Val foi protagonista de uma polêmica no início da pandemia por causa de um vídeo envolvendo a ajuda para moradores de rua. Em resposta à imprensa, ela confessou que passou frio e fome no passado.
“Nas ruas tem ratos, tem sujeira, não tem banheiros, não tem ambientes que propiciam comer com higiene, se limpar de forma adequada! Mas sei também que quem está lá não está por escolha, por isto sou solidária! Devemos ajudar, pois fome e frio só quem já passou, como eu, para conhecer esta dor e ter a devida empatia”, discursou.
Paulo Carvalho acompanha o mundo da TV desde 2009. Radialista formado e jornalista por profissão, há cinco anos escreve para sites. Está no RD1 como repórter e é especialista em Audiências da TV e TV aberta. Pode ser encontrado nas redes sociais no @pcsilvaTV ou pelo email [email protected].