Vera Magalhães virou mais uma vez alvo de aliados do presidente Jair Bolsonaro (sem partido). Deputados pró-governo afirmaram que a jornalista recebia em torno de R$ 500 mil do governo do Estado de São Paulo, governado por João Doria (PSDB), rival político do “capitão”.
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No Twitter, a jornalista do Estadão esclareceu que seu salário está longe do meio milhão de reais apontado pelos parlamentares pró-Bolsonaro. “Meu salário é de R$ 22 mil reais, deputada. O mesmo que recebia na Jovem Pan. Fui convidada para assumir o Roda Viva, mais tradicional programa de entrevistas da TV brasileira. Em breve vamos divulgar o salário de todos os âncoras que me antecederam”, anunciou a apresentadora.
“Peço a todos os de boa-fé que virem a fake news do ‘meio milhão de reais’ que compartilhem o fac-símile do meu contrato. O que fizeram foi somar dois anos de duração do contrato para me difamar. Todos serão processados”, avisou na rede social.
Em uma sessão na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp), o deputado estadual Douglas Garcia (PSL/SP), afirmou no plenário da Câmara que “a senhora Vera Magalhães” recebia “a bagatela de meio milhão de reais pelo contrato com a Fundação Padre Anchieta para falar mal do presidente da República”.
O parlamentar, que citou o apoio do deputado Gil Diniz, disse que os dois foram até a fundação e buscaram a informação. O momento do político viralizou nas redes sociais com a ajuda da deputada Bia Kicis (PSL/DF). Vera compartilhou o vídeo e esclareceu o seu verdadeiro salário.
Confira:
Meu salário é de R$ 22 mil reais, deputada. O mesmo que recebia na Jovem Pan. Fui convidada para assumir o Roda Viva, mais tradicional programa de entrevistas da TV brasileira. Em breve vamos divulgar o salário de todos os âncoras que é antecederam https://t.co/WMGLUtMAkL
— Vera Magalhães (@veramagalhaes) March 20, 2020
Peço a todos os de boa fé que virem a fake news do “meio milhão de reais” que compartilhem o fac-símile do meu contrato. O que fizeram foi somar dois anos de duração do contrato para me difamar. Todos serão processados.
— Vera Magalhães (@veramagalhaes) March 20, 2020
