Viúva de Chico Anysio abre o coração e fala sobre sequelas da covid-19: “Pesadelo”

Chico Anysio

Viúva de Chico Anysio comentou a respeito das sequelas da covid-19 (Imagem: Reprodução / Instagram)

Viúva de Chico Anysio (1931-2012), Malga Di Paula, de 51 anos, passou por momentos bem difíceis após ter sido diagnosticada com a Covid-19. Ela ficou quase dois meses internada no Hospital de Clínicas de Passo Fundo, no Norte do Rio Grande do Sul, lutando pela vida.

Para a Caras, ela contou detalhes das sequelas que desenvolveu em função da doença. A empresária também falou da preocupação com sua mãe, Dona Udila, que também foi hospitalizada com a doença, e a sua recuperação.

A princípio, Malga Di Paula imaginou que ficaria alguns dias internada e logo voltaria para casa. “Soube que milhões de pessoas ao redor do mundo foram internadas por alguns dias e logo voltaram pra suas casas. Eu achei que era isso que aconteceria comigo”, confessou ela, que foi internada no dia 22 de junho.

“Minha mãe e eu adoecemos juntas, apesar de eu ter positivado alguns dias antes. Eu passei um tempo em coma e não tinha a menor ideia do que estava acontecendo. Quando comecei a acordar e perceber que estava no hospital entrei em pânico. Naquela hora achei que ela realmente não tinha sobrevivido. Alguns dias depois minha irmã, a Clau, que era a única pessoa autorizada a me visitar, afirmou que ela estava viva apesar de estarmos a 500 km de distância”, desabafou.

A viúva de Chico Anysio, então, destacou que o seu maior medo era imaginar que sua família estava sofrendo por sua internação. “Não lembro de muitas coisas, mas meu maior medo era de que minha família estivesse sofrendo”, contou.

No hospital, ela enfrentou algumas doenças como embolia pulmonar, um AVC (Acidente Vascular Cerabral) e precisou passar por sete cirurgias. “Foi tudo um grande pesadelo. Eu senti dores terríveis, me senti sufocando, com falta de ar, por uma centena de vezes, tive pesadelos agonizantes, fiquei insegura, senti medo, mas sempre tive a esperança de que tudo daria certo”, afirmou.

“As sequelas são muitas: problemas de mobilidade, muitas cicatrizes doloridas de cirurgias no meu pulmão e de drenos inseridos no meu corpo, perda de memória, problemas dentários e momentos de depressão“, relatou.

Sobre a a fase de recuperação, ela ressaltou: “A recuperação é lenta, afinal isso começou a mais de 80 dias, mas estou me esforçando muito pra voltar à ser uma pessoa saudável e produtiva”.

Da Redação
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