O CQC, que marcou época na Band, pode até voltar ao ar na mesma emissora, como vez ou outra é ventilado na imprensa. A produtora detentora da marca está tentando negociar com o canal.
O Custe o Que Custar sempre foi um programa muito caro, mas foi naquele tempo em que a Band aceitava apostas altas. Marcelo Tas comandou o formato e Danilo Gentili e Rafinha Bastos davam o tom do programa.
Sem esses três a atração deixou de ser interessante e ter boa audiência. O sucessor do Tas na apresentação, o Dan Stulbach, deixou a desejar no quesito dinâmica de comando. E os que ficaram desconheciam a intimidade com a crítica ácida associada ao humor, marca do projeto.
Dificilmente vai se montar algo com outras três pessoas de mesmo perfil de Marcelo Tas, Danilo Gentili e Rafinha Bastos.
Dentro da Band existe resistência ao produto. Nesses tempos de agora, com caixa justo, não seria momento de provocar o governo e ficar de fora das verbas. E sem provocar o governo o CQC nada tem a fazer. Aliás, quando deixou de fazê-lo e saiu do ar, sua audiência era ruim por reflexo dessa guinada.