Wanessa Camargo relembra depressão e desabafa sobre preconceito que sofreu

Wanessa Camargo
Wanessa Camargo também abriu o jogo sobre polêmica separação dos pais (Imagem: Reprodução / Globo)

Wanessa Camargo surpreendeu ao revelar que já enfrentou depressão e foi vítima de preconceito por parte de quem não aceita o fato de uma pessoa “ter tudo e não estar feliz”, como era o seu caso.

Em entrevista ao repórter Rafael Godinho, do UOL, a cantora relembrou: “Foi uma fase triste que eu tive, que não tem nada a ver com uma vida que tenha algum problema de fato”.

“As pessoas têm muito preconceito com quem, aparentemente, tem tudo, mas não está feliz. Eu conheço gente que tem tudo e está muito infeliz. Tive muitos traumas”, admitiu, detalhando alguns deles.

“Teve o sequestro do meu tio, fiquei com muito medo de sair na rua com medo de ser sequestrada. Tive que tratar isso”, relembrou, referindo-se ao caso de Wellington Camargo, sequestrado em 1998.

Ele foi feito de refém e teve parte da sua orelha cortada e enviada à família, em Goiânia (GO), mas Wanessa acabou se submetendo à terapia. “Cada pessoa tem uma forma diferente de se curar”, revelou.

“No meu caso, foi um trabalho de autoconhecimento na terapia, minha família sempre presente e uma rede de amigos, que me deram a mão quando mais precisei”, explicou a atriz, que falou ainda sobre os novos projetos.

“Fiz uma das músicas mais lindas, que se chama Não Desiste Não, que fala sobre isso. Ainda vou lançar. Sempre tem o outro dia. Quando estamos triste assim, temos que parar e respirar que vai passar“, disse.

“No mundo em que a gente vive, afastado um do outro, mais conectado em telas, nós precisamos voltar a ter esse contato, essa preocupação com o próximo”, falou ainda sobre seu novo EP.

O álbum, aliás, conta com uma música que foi tida como um “desabafo” sobre a separação dos pais, mas a famosa negou: “Não fiz a música para ninguém. Fiz para mim”.

“Todo filho que passa por um divórcio dos pais se sente dividido, seja na hora de escolher aonde vai passar o Natal, ou na casa de quem vai almoçar ou jantar no domingo. A gente se sente em constante divisão”, explicou.

“Quando fiz essa música, foi uma cura para mim. Não tenho como escolher. Amo os dois. É uma declaração de amor para eles. Os dois sempre respeitaram o meu trabalho. Eles acharam linda a música e mesmo que não achassem, respeitam meu lado compositora”, completou.

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