Whindersson Nunes relembra perda do filho e revela que o bebê foi cremado

Whindersson Nunes

Whindersson Nunes lançou o livro Vivendo Como Um Guerreiro (Imagem: Reprodução / Instagram)

Whindersson Nunes abriu o coração e falou sobre a dor da perda do filho no seu livro autobiográfico, Vivendo Como Um Guerreiro, lançado neste mês.

Em certo trecho, o influenciador conta: “Pegamos João no colo, sem vida. Foi o momento em que eu mais chorei em toda a minha vida, e esse momento dura até hoje. A Maria, também”.

“Entre as incredulidades do que estava acontecendo, escrevi com fé no Twitter: deixai vir a mim os pequeninos, porque deles é o Reino dos Céus”, completa o artista, que perdeu o filho apenas dois dias depois do nascimento prematuro.

“E nada mais havia para ser dito. Havia muito para ser sentido. A dor de voltar para casa. A dor do desabamento de um sonho. A dor do adeus. A dor de voltar sem a criança e sem a barriga, depois de meses de esperança“, diz.

Whindersson Nunes, que revelou que o filho foi cremado, descreve a dor que sentiu: “Tudo foi inédito. Nada disso havia acontecido, nem havia sido imaginado. Uma dor muito grande. Antes de ser pai, eu conheci a dor de perder um filho. Um pedaço de mim. Um alguém igual a mim. Confesso que sempre me mantive muito crente de que tudo ia dar certo”.

Whindersson Nunes conta que se “afundou” nas drogas

Na sua autobiografia, o humorista ainda conta que começou a usar drogas. “(…) Quando acabou com Luísa, eu também tive o meu penhasco (…) Reconheço que errei, que as drogas foram me destruindo (…) Não havia mais intervalos entre as drogas. Eu acordava e desacordava para a vida. Eram drogas e mais drogas tentando estancar sei lá o que“, declara.

“Um mês e eu tenho a certeza de que a Luísa não foi a culpada. E não foi por ela que me lancei no abismo. Foi por mim. Foi por um buraco dentro de mim (…), Bala, Lsd em doses cavalares e algumas outras — eu sofria tanto e achava que eu merecia (…)”, afirma.

“Eu tinha medo que essa fase (vício em drogas) pudesse voltar. E eu, às vezes, pensava que eu devia me internar. E meus amigos diziam que isso seria um prato cheio para a mídia. E eu também não queria que isso fosse um prato cheio para que as pessoas culpassem a Luísa. Não, definitivamente a culpa não foi da Luísa”, frisa.

Carol Bittencourt
Escrito por

Carol Bittencourt

Caroline Bittencourt é jornalista, pós-graduada em Comunicação e Design Digital. Atua como redatora e produtora de conteúdo para as redes sociais. Colabora com o RD1 desde 2018. É especialista das editorias de Famosos, Moda e Televisão. Ama viajar, seja chegando em um novo destino ou em frente à TV assistindo uma boa série.