William Bonner surpreendeu o público do Jornal Nacional, da Globo, nesta segunda-feira (3), com uma atitude bem inusitada. O apresentador decidiu expor a demora do Ministério da Saúde em responder aos questionamentos do telejornal.
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No meio do noticiário, o âncora lembrou da reportagem que abriu a edição, que falou sobre o crescimento do número de testes e resultados positivos de Covid nas farmácias nos últimos dias.
“Na reportagem que abriu essa edição do Jornal Nacional, especialistas afirmaram que o Brasil precisa ampliar a testagem da população, principalmente com a chegada da variante ômicron“, iniciou Bonner.
O jornalista, então, declarou: “Às 15h30, o Jornal Nacional entrou em contato, por e-mail, para o Ministério da Saúde e perguntou se há algum plano para aumentar a oferta de testes de Covid-19 e se o Ministério distribui kits para testagem em casa”.
“Eram 15h30. O Ministério respondeu às 20h34, depois que a reportem já tinha sido exibida aqui”, afirmou ele.
William Bonner completou: “De qualquer maneira, o Ministério afirmou, nessa resposta, que lançou em setembro o plano nacional da testagem, que inclui a realização de testes de antígenos em pessoas com ou sem sintomas, mas não informou a quantidade de testes e se pretende distribuir testes caseiros”.
William Bonner testa aplicativo ao vivo
Na semana do Natal, o apresentador foi uma atração à parte durante uma edição do JN. O âncora tentou um acesso ao vivo ao aplicativo ConecteSUS, alvo de hackers há duas semanas, e se mostrou frustrado pela falha recorrente no sistema do Ministério da Saúde.
A exposição começou quando o telejornal da Globo informou a volta do aplicativo depois de 13 dias da população sem acesso a ele. Minutos depois da informação, o apresentador voltou com mais detalhes:
“Eu preciso dizer que eu avisei já pouco que voltou o ConecteSUS, mas a gente, tá girando aqui a bolinha, não há meio de eu ver o registro da minha vacina”.
O editor-chefe do telejornal mais visto do país ressaltou que além dele e de Renata, vários outros membros do telejornal não tiveram acesso aos seus dados no ConecteSUS:
“Primeiro eu notei que tem lá a primeira e a segunda dose, mas não tem a dose de reforço, isso me chamou a atenção. Aí quando eu fui chamar a primeira dose para ver lá o documento, começou a girar. E já começaram a me avisar aqui assim: ‘Eu não consegui’, ‘O meu não entrou’. Então, eu lamento. Voltou, mas não voltou muito”.
Luiz Fábio Almeida é jornalista, produtor multimídia e um apaixonado pelo que acontece na televisão. É editor-chefe e colunista do RD1, onde escreve sobre TV, Audiências da TV e Streaming. Está nas redes sociais no @luizfabio_ca e também pode ser encontrado através do email [email protected]