William Waack surpreendeu o público do Jornal da CNN, da CNN Brasil, nesta quarta-feira (19), ao comentar sobre o depoimento do ex-ministro da Saúde general Eduardo Pazuello, na CPI da Pandemia.
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Na abertura do telejornal, o jornalista falou sobre a declaração do ex-ministro, que disse que deixou o cargo, recentemente, após “missão cumprida”. O âncora, então, ironizou a declaração e ainda criticou o governo Bolsonaro.
“Qual missão? Se foi a missão de livrar a barra do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) numa investigação sobre incompetência do governo, tentou cumprir a missão”, afirmou William Waack.
O âncora da CNN Brasil seguiu: “Se foi a missão cumprida como ministro… Quando começou morriam em média 700 pessoas por dia de Covid-19 no Brasil. Quando foi demitido, ao que parece por excesso de competência, morriam em média 2,7 mil pessoas por dia”.
Ontem, o presidente da CPI da Covid, Omar Aziz (PSD-AM), afirmou que o ex-ministro não deve mentir em seu depoimento e questionou o fato de ele ter dito que deixou o ministério com o sentimento de “missão cumprida”, mesmo após a alta de mortes em sua gestão.
Nesta semana, Waack também comemorou a sua volta a apresentar o Jornal da CNN, direto do estúdio do canal de notícias. A decisão foi tomada após o âncora, de 68 anos, tomar as duas doses da vacina contra a covid-19.
Logo no começo do telejornal, na última segunda (17), o ex-Globo comemorou o seu retorno ao estúdio. “Para mim, pessoalmente, é um prazer enorme poder estar aqui de volta ao estúdio me dirigindo ao público que nos prestigia com a sua audiência”, disse ele
“Eu estou vacinado. Eu me sinto de volta à vida. É essencial esse sentimento que a gente ganha quando as coisas mudam para melhor. Meu muito obrigado a vocês, especial a você, Carol [Nogueira]. Muito obrigado por essa parceria”, completou o apresentador.
William estava trabalhando direto da sua casa desde março do ano passado, quando teve início a pandemia da covid-19. A decisão havia sido tomada pela direção seguindo recomendação dos especialistas de saúde e da Organização Mundial da Saúde (OMS), já que o famoso faz parte do grupo de risco.
