Xuxa no Prêmio Multishow mostrou que quem já foi rainha nunca perde a majestade

Xuxa

Xuxa no Prêmio Multishow, promovido na quarta-feira (8): Rainha dos Baixinhos ainda carrega coroa com maestria (Imagem: Blad Meneghel)

Embora eternamente associada ao título, Xuxa Meneghel não é mais a Rainha dos Baixinhos há tempos. As crianças de hoje mal sabem do fascínio que a apresentadora exerceu sobre os pequenos das décadas de 1980 e 1990. Ou mesmo da importância de projetos para a molecada em fase pré-escolar como o Só Para Baixinhos, no início deste século. Mas o Prêmio Multishow da última quarta-feira (8) mostrou que Xu não perdeu a majestade.

A repercussão de sua presença no evento, com direito à nave da temporada 1992 do Xou da Xuxa e ao look repaginado de A Princesa Xuxa e os Trapalhões, filme de 1989, atestou a reinvenção da Rainha. Após a passagem pela retrógrada Record, que serviu apenas para afiná-la com programas ao vivo, Xu voltou a caminhar no ritmo dos fãs e seguidores. Isto inclui todas as bandeiras que sempre defendeu, hoje com mais veemência – até o clássico Arco-Íris ganhou novo contexto, já que o título remete à bandeira da comunidade LGBTQIA+.

O novo momento de Xuxa passa também pela revisão de suas polêmicas. O documentário sobre a vida e a obra dela, dirigido por Pedro Bial e produzido por Endemol e Globoplay, já rendeu reencontros com Marlene Mattos, empresária que, com mãos de ferro, catapultou seu trabalho, e Marcelo Ribeiro, com quem protagonizou uma cena ousada – que tentou esconder por anos – no filme Amor, Estranho Amor (1982).

Evidente que esta proximidade com o Grupo Globo, via Multishow, Globoplay e Canal VIVA – que deve ter edições do ‘Xou’ no ano que vem –, desperta o desejo do público pela presença constante na TV aberta. Não há, no momento, projetos para ela neste sentido. Cabe salientar que a grandeza de Xu incomoda. A própria, que sempre foi vidraça para as muitas pedras da imprensa e dos imbecis, talvez prefira atualmente trabalhar para quem sempre a admirou. Fato é que a Rainha, hoje dos Altinhos, segue majestosa.

Viva forever

O GNT exibe, a partir do próximo dia 14, a série documental A Revolução das Spice Girls. Os três episódios da produção do Channel 4, do Reino Unido, vão ao ar sempre às 23h30, entre terça e quinta-feira (16). Os fãs de Emma Bunton, Geri Halliwell, Mel B, Mel C e Victoria Beckham vão conferir histórias sobre a formação da banda, o êxito em todo o mundo e os bastidores do sucesso, que incluíram misoginia, estresse, distúrbios alimentares e escândalos fabricados pela imprensa para uma sociedade ávida por detalhes da vida íntima de suas estrelas.

Lembra de mim…

História de Amor

Regina Duarte (Helena) e Carla Marins (Joyce) em História de Amor; reprise da novela em Vale a Pena Ver de Novo completa 20 anos (Imagem: Divulgação / Globo)

Há 20 anos, a Globo resgatava História de Amor (2001) em Vale a Pena Ver de Novo. O clássico de Manoel Carlos alavancou a audiência da faixa, com o impulso da antecessora A Gata Comeu (1985), após sucessivas reprises malsucedidas. Como todas as novelas já exibidas no Canal VIVA, a de Helena (Regina Duarte) e Joyce (Carla Marins) consta nos planos do Globoplay, mas ainda sem data prevista para disponibilização. Boa pedida também para o horário de edições especiais, que hoje abriga O Cravo e a Rosa (2000).

Duh Secco
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Duh Secco

Duh Secco é  "telemaníaco" desde criancinha. Em 2014, criou o blog Vivo no Viva, repercutindo novelas e demais atrações do Canal Viva. Foi contratado pela Globosat no ano seguinte. Integra o time do RD1 desde 2016, nas funções de repórter e colunista. Também está nas redes sociais e no YouTube (@DuhSecco), sempre reverenciando a história da TV e comentando as produções atuais.