Zezé Di Camargo abre o coração e reflete sobre saudade do pai

Zezé Di Camargo

Zezé Di Camargo também falou sobre os 30 anos da composição de É o Amor (Imagem: Reprodução / Instagram)

Passados 5 meses desde a morte de Seu Francisco, a dor da saudade ainda é muito grande para Zezé Di Camargo. Em conversa com a coluna de Fábia Oliveira, do jornal O Dia, o cantor desabafou sobre a partida do pai.

Tive o privilégio de viver com o meu pai os últimos meses de vida dele e isso me fez muito feliz. Claro, que eu não esperava que ele fosse embora porque eu acreditava que ele poderia ainda viver um bom tempo com a gente, mas a vida é assim e temos que estar preparados para tudo que a ela coloca no nosso caminho”, disse o artista.

São cinco meses, mas parece que foi ontem porque ainda não cicatrizou a ferida e acho que nunca vai cicatrizar. Pode diminuir o tamanho, mas é uma ferida que vai ficar aberta. A saudade aumenta a cada dia e eu vejo muito ele aqui na fazenda”, contou Zezé, falando sobre sua fazendo É o Amor.

Evito ao máximo de ver as minhas postagens com ele. Ainda dói muito a falta do meu pai. Já acordei várias vezes assustado em saber que ele não está mais aqui. A mesma sensação que tive com o Emival, que morreu muito novo. O que me alenta é que eu honrei muito o meu pai e a minha mãe e que amei ele demais”, disse.

Na conversa com a publicação, Zezé Di Camargo ainda falou sobre os 30 anos que a canção É o Amor está completando nesta segunda-feira (1). A canção, que abriu portas para sua dupla com Luciano, se tornou um hino do sertanejo.

Quando questionado se achava que a música iria fazer tanto sucesso, o artista foi sincero: “Não. Quando a gente faz uma música por mais experiência que você tenha não dá para dimensionar o tamanho que ela vai ser e isso depende de vários fatores”.

“Quando eu cantei É o Amor pela primeira vez, depois de ter levado três horas compondo desde a concepção até a última estrofe, eu sabia que tinha feito uma grande música, uma música bonita. Tanto que eu cantei várias vezes só com a minha voz e o violão e fiquei emocionado“, lembrou ele.

Não tinha noção de um possível sucesso até porque era o nosso primeiro disco e a gente não tinha força na mídia. Quando você já tem sucesso e é famoso, fica mais fácil emplacar uma música. Juro que pensei que um ano depois dela aparecer e estourar, as pessoas esqueceria É o Amor, mas ela foi se perpetuando, foi virando tema de casamentos e aí vieram as regravações. Já são regravações em 14 idiomas! Eu nunca imaginei que teria uma música gravada em árabe ou russo (risos). Não previa nada disso. Eu acho que É o Amor já passou essa coisa de sucesso, ela virou uma história na vida das pessoas”, refletiu o cantor.

Da Redação
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