Parceiros de palco há muitos anos, Zezé Di Camargo e Luciano diminuíram a agenda de shows juntos. No entanto, os trabalhos dos irmãos não pararam. Com projetos solo, cada um está fazendo o que deseja, mas sem pensar em colocar um ponto final na dupla.
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Em conversa com a Quem, Zezé explicou: “Não faltam projetos. Depois da minissérie É o Amor: Família Camargo, tenho um disco que fiz com Wanessa, pai e filha, para lançar no dia 10″.
O cantor, que passou um período do isolamento social em sua fazenda em Araguapaz, em Goiás, ainda contou: “Também tenho um projeto solo que gravei um disco inteiro na fazenda”.
Sobre a redução na agenda de apresentações com o irmão, o pai de Wanessa Camargo pontuou: “Menos shows é necessário. Não dá também, porque eu e Luciano estamos com muitos compromissos (ele com o lado gospel)”.
“Zezé e Luciano pertencem aos fãs, ao nosso público. Enquanto eles quiserem, a dupla vai existir. Essas pessoas não podem ficar órfãs. Vamos diminuir os shows, mas Zezé Di Camargo e Luciano não vai deixar de existir”, garantiu.
“Faz bem ter os projetos solos. Eu queria muito. O Luciano também canta superbem e não merece ser segunda voz a vida inteira. Fez um trabalho gospel lindo. Acho que tudo isso soma para a dupla”, apoiou Camargo.
“Tantos artistas de bandas internacionais fazem shows solos. Quero sair com Zezé Di Camargo solo, fazer show com a Wanessa… A dupla com meu irmão é só dar continuidade, está tudo pronto”, disse o famoso, que está gravando um especial de fim de ano com Luciano.
Zezé Di Camargo fala sobre o pai
Na conversa, o sertanejo ainda abriu o coração e falou sobre Francisco, seu pai, que morreu em dezembro do ano passado. “Se a pandemia trouxe algo de bom foi a oportunidade de viver os últimos 4 meses ao lado do meu pai. Era uma doença que não tinha como resolver (enfisema pulmonar) e pudemos melhorar a qualidade de vida dele”, disse.
“Tive esse privilégio nesses últimos quatro meses de vida dele, de ser a última conversa dele antes de dormir. Eu ia pro quarto dele e ficava com ele até adormecer. Isso é um presente que Deus me deu. Se não fosse a pandemia, isso não teria acontecido”, afirmou o artista.
“Em fevereiro gravamos 60 chamadas de shows. Até junho tínhamos 60 shows agendados! Ia, com certeza, continuar o rolo compressor e eu não ia parar. A pandemia veio para mostrar que a vida não é só trabalho, que é viver a sua família também. Isso foi maravilhoso para mim”, declarou.
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