A Bombril tem sido detonada e acusada de racismo nas redes sociais por lançar uma esponja de aço inox com o nome Krespinha, uma associação ao cabelo de pessoas negras. Por isso, em pleno telejornal da CNN Brasil, Luciana Barreto comentou o caso e desabafou sobre o racismo estrutural existente no país.
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Nesta quarta-feira (17), a âncora alertou para quantas garotas já ouviram comparações entre seus cabelos crespos e Bombril. “Posso dizer que qualquer pessoa, branca ou negra, sabe que chamar o cabelo de meninas negras na escola de Bombril era muito comum como ofensa”, iniciou sela.
“Então, meninas negras resinificaram a palavra; passou a ser cabelo crespo”, disparou Luciana Barreto, que seguiu com o seu desabafo na bancada.
“Agora as pessoas voltam a ser ofendidas por ter seus próprios cabelos, que são da sua natureza, com uma forma de pejorativa de ser chamado. Isso faz parte do racismo estrutural“, explicou a jornalista.
A âncora ainda pediu às pessoas para pesquisarem e lerem sobre o termo, que explica as nuances do preconceito no Brasil. “Crianças não podem mais conviver com o racismo estrutural, porque entra no psicológico, que entra no que a gente chama de auto-ódio”, acrescentou ela.
“Odiar seu próprio corpo, odiar sua própria cor, odiar seu próprio cabelo. E isso está no mercado de trabalho, no que você é aceito, como você é aceito ou não. Não é permitido racismo, porque é crime”, completou a apresentadora da CNN Brasil.
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