Após polêmica com Anitta, Ludmilla faz desabafo sobre rivalidade

Ludmilla

Ludmilla desabafa sobre rivalidade feminina (Imagem: Reprodução / Instagram)

A polêmica causada pela música Cobra Venenosa, que o público entendeu como uma indireta para Anitta, e a suposta sósia da cantora no videoclipe deixou Ludmilla incomodada. A funkeira surpreendeu os seus seguidores no Instagram na sexta-feira (3) e publicou um textão sobre a rivalidade feminina.

Para ela, a sociedade “tem que repensar o conceito de rivalidade” entre as mulheres. “A letra da música, na verdade, fala muito mais da união das mulheres. Tanto que até a personagem que seria a ‘cobra venenosa’ é chamada para se juntar ao bonde”, explicou a artista, que esclareceu que a música foi feita há três anos, e assim, não seria uma resposta ao mal-estar vivido pelas cantoras.

“Quando uma outra mulher faz algo que te machuca, te diminui ou faz algo que você acha errado tem que ser possível a gente falar sobre isso, pontuar e chamar para refletir. Não é porque é outra mulher que não podemos apontar para as contradições e erros. Isso não contribui para a gente melhorar, evoluir”, avaliou.

“Quando um homem chama a atenção de outro homem, por exemplo, não questionamos se isso é rivalidade masculina. Mas como somos ensinadas que mulheres só podem ser rivais, ficamos apenas nesse lugar”, analisou a famosa, que pediu o rompimento da ideia de que “crítica entre mulheres é sempre fruto de rivalidade feminina”.

“Uma amiga me mandou um texto da atriz Jameela Jamil [atriz de The Good Place] sobre isso e concordo com ela. Estou querendo muito aprender e, além das coisas que estou lendo e pesquisando, ainda conto com mulheres fod**, como Tia Má, que estão comigo, me ajudando e me dando a mão”, revelou.

Confira:

 

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Eu acho que a gente tem que repensar o conceito de rivalidade feminina. A letra da música, na verdade, fala muito mais da união das mulheres. Tanto que até a personagem que seria a “cobra venenosa” é chamada para se juntar ao bonde. Quando uma outra mulher faz algo que te machuca, te diminui ou faz algo que você acha errado tem que ser possível a gente falar sobre isso, pontuar e chamar para refletir. Não é porque é outra mulher que não podemos apontar para as contradições e erros. Isso não contribui para a gente melhorar, evoluir. Quando um homem chama a atenção de outro homem, por exemplo, não questionamos se isso é rivalidade masculina. Mas como somos ensinadas que mulheres só podem ser rivais, ficamos apenas nesse lugar. Romper com essa ideia de que crítica entre mulheres é sempre fruto de rivalidade feminina também é importante para uma relação mais verdadeira e saudável entre nós. Uma amiga me mandou um texto da atriz Jameela Jamil sobre isso e concordo com ela. Estou querendo muito aprender e, além das coisas que estou lendo e pesquisando, ainda conto com mulheres fodas, como Tia Má, que estão comigo, me ajudando e me dando a mão. #cobravenenosa

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Paulo Carvalho
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Paulo Carvalho

Paulo Carvalho acompanha o mundo da TV desde 2009. Radialista formado e jornalista por profissão, há cinco anos escreve para sites. Está no RD1 como repórter e é especialista em Audiências da TV e TV aberta. Pode ser encontrado nas redes sociais no @pcsilvaTV ou pelo email [email protected].