Pierre Bittencourt celebra documentário sobre Chiquititas

Pierre Bittencourt

Pierre Bittencourt como Mosca em Chiquititas e atuando em A Praça é Nossa (Imagens: Divulgação – Reprodução / SBT)

O ator Pierre Bittencourt está animadíssimo com o documentário que será feito sobre a novela Chiquititas, exibida pelo SBT durante a década de 1990 e anos 2000. Pierre, que deu vida ao personagem Mosca entre 1997 e 2001, conversou com a revista Quem e revelou alguns segredos da carreira.

Aos 36 anos, o ator de A Praça É Nossa falou que revisitar o sucesso infanto-juvenil por meio da série documental traz boa nostalgia. “Estamos extremamente curiosos. Não vou usar a palavra ansioso porque não devo criar expectativa, mas curioso eu posso ficar. Afinal, é diferente a gente revisitar um momento da nossa vida através de uma foto e revisitar através de imagens em forma de filme. A gente consegue voltar no tempo. É uma nostalgia boa. Estamos muito curiosos para saber quais imagens a produção tem. Se eu não me engano, o trabalho já está sendo feito há dois ou três anos”, começou Pierre Bittencourt.

Sobre uma live, feita recentemente, que reuniu parte do elenco após o projeto ser anunciado, Pierre comentou da alegria de rever os colegas. “Acho que é um privilégio para nós, enquanto atores e seres humanos, participar de um momento tão marcante quanto este. Foi uma troca de energia muito verdadeira, sincera e que resgata nossa infância. Quando eu falo ‘nossa infância’ não me refiro a minha e do elenco, falo da infância dos fãs. Os fãs que permitiram que a gente ficasse tanto tempo no ar. É mais do que um privilégio, é gratificante”, disse Pierre.

Participar da live foi marcante, vibrante e verdadeiro. A gente não sabia de absolutamente nada. Não tínhamos todos os nomes de quem participaria. Por exemplo, eu sabia da Aretha [Oliveira], da Fernanda [Souza] e da Renata [Del Bianco], mas não sabia que Nelson Freitas, Marcos Pasquim, Gustavo Haddad… Ainda que tenha sido muito rápido, foi incrível. Ver o Felipe Chammas dançando com a roupa da novela? Foi uma cena bizarra, mas engraçadíssima”, celebrou.

Eterno Mosca, o ator participou de todas as temporadas e teve o nome reverenciado pelo diretor Gabriel de Cianco pelo desempenho na novela. “O Gab era nosso diretor de externas, falou, direto do interior da Argentina, do carinho que ele tem por nós e verbalizou dois nomes – apenas o meu e o do Allan César Dias, o Neco. A novela foi o primeiro projeto de direção do Gab e ele colocava todas as energias naquele trabalho para que pudesse ficar sensacional. Eu e o Allan éramos de uma equipe como se fosse um ‘exército de externas’. A gente tinha uma conexão muito forte com ele, de amigos, quase de pai para filho, a gente o considerava um grande paizão. Perguntávamos para ele como tinha sido nosso dia e ele respondia: ‘na cena 27, você representou muito bem seu papel; na cena 29, podia ter mais emoção, então trate de colocar mais emoção na próxima’… Isso nos motivava e nos fazia querer participar ainda mais das cenas externas”, contou Pierre Bittencourt.

Sobre o documentário, o ator falou da surpresa que teve. “Cristian [de Ciancio] pediu para que nós passássemos o material que tínhamos, feito em câmeras daquela época, para ele digitalizar. Ele tem a produtora Bituin Filmes e acreditava que ele queria digitalizar para ter um acervo. Achei ótimo ter as imagens digitalizadas. Afinal, seria ótimo poder reunir a família um dia e assistir. Não tinha ideia que viraria um documentário. Fazer um documentário sobre isso foi a ideia mais genial que o Cristian poderia ter. E não teria oura pessoa melhor para fazer isso. Ele era câmera, nos acompanhou nas cinco temporadas”, contou Pierre Bittencourt.

Estão todos curiosos. Os fãs estão enlouquecidos e curiosos nas redes sociais. Querem dar depoimentos, mostrar os materiais que têm. A plataforma que permitir que o projeto seja realizado vai se dar muito bem. Público não falta, tenho certeza absoluta. Sou um cara que não movimento muito o Instagram e, mesmo assim, uma porção de gente já veio falar, mandar mensagem. Imagina as redes sociais dos que estão em maior evidência, como é o caso da Fernandinha, da Aretha… Pessoas que movimentam as redes, estão o tempo todo nas lives. Esse documentário é de curiosidade geral. Muita gente quer revisitar essa infância”, concluiu.

Segundo o ator, o projeto conversa não só com os fãs e a nostalgia, mas proporcionará uma reflexão sobre o meio artístico. “Acredito que a série documental vai permitir que a gente aborde outros assuntos. Nem tudo são flores. A gente viveu uma história muito bonita, um momento muito importante para uma nação, um elenco, uma equipe, mas tivemos nossos desafios. A gente passava por momentos de dificuldade. Éramos crianças e a gente tinha que lidar com o colégio, as gravações, com o elenco, com as mães do elenco… A proposta da série aborda inúmeros temas. O conteúdo que já existe misturado com os depoimentos atuais vai ser de grande entendimento e contribuição. De certa forma, passar uma certa orientação a quem, de repente, está pensando em ser famoso, ser um youtuber, para quem busque a fama a qualquer preço. É bom que a gente aborde temas de maneira neutra, equilibrada”, revelou Pierre Bittencourt.

Da Redação
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