Lucélia Santos, 63 anos, conversou com Pedro Bial em comemoração aos 70 anos da TV brasileira e abriu o jogo sobre um detalhe até então escondido após o seu sucesso em A Escrava Isaura (1976). Segundo a atriz, uma fake news foi causadora de um grande problema em sua carreira.
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Por causa do enorme sucesso no exterior, pessoas passaram a falar mal dela. “Um pouco em função do sucesso demasiadamente grande que eu tive na minha carreira, e sucesso internacional, que é um caso específico na história dos atores brasileiros, que acho que gerei um certo nível de rejeição, ciúme e inveja, e fui vítima de um tipo de fake news, das pessoas terem uma necessidade de falar mal de mim e me difamarem por coisas que eu não fiz”, declarou.
Para ela, a difamação criada gerou ações negativas contra ela. “E venho pensando bastante nisso, porque há uma semelhança entre essa fake news da era pré-internet, e pré-redes sociais, com a de agora, que vem do mesmo sistema e do mesmo desempenho humano de rejeitar ou de querer atacar e rechaçar alguém”, desabafou.
“Eu queria fazer essa colocação, Bial, porque isso é tudo mentira. E me prejudicou um bocado no Brasil”, garantiu Lucélia. Graças ao trabalho no papel-título da novela baseada no romance de Bernardo Guimarães, a trama foi exportada para mais de 100 países e foi considerada por especialistas como o maior sucesso da teledramaturgia mundial.
Há quatro meses em casa por conta da pandemia do novo coronavírus, a artista falou que apenas duas vezes ao supermercado. “Eu percebi que eu estava correndo riscos. Era muito desorganizado, muito sem critérios. Na Europa, as pessoas são muito rigorosas, disciplinadas e respeitam essa questão”, destacou.
Paulo Carvalho acompanha o mundo da TV desde 2009. Radialista formado e jornalista por profissão, há cinco anos escreve para sites. Está no RD1 como repórter e é especialista em Audiências da TV e TV aberta. Pode ser encontrado nas redes sociais no @pcsilvaTV ou pelo email [email protected].