Wolf Maya celebra Fina Estampa, cutuca críticos e lamenta situação do RJ

Wolf Maia

Wolf Maya se manifesta sobre reprise de Fina Estampa (Imagem: Reprodução / Globo)

Wolf Maya, diretor e intérprete do Álvaro de Fina Estampa, saiu em defesa da reprise da novela em um post em tom de desabafo no Instagram. O ex-global alfinetou os críticos da trama escrita por Aguinaldo Silva, que nas últimas semanas atingiu índices de audiência, próximos dos 40 pontos.

O famoso aproveitou o gancho e criticou a atual situação do Rio de Janeiro. “O que mais me diverte em Fina Estampa é aquilo que sei que não faremos mais. Neste Rio de Janeiro assolado por medos e limites, sem a perspectiva de retorno do velho barqueiro e seu robalo, das ‘marido de aluguel’ e dos aplausos ao pôr do sol”, disse.

Para o veterano, o fato de “rever nossa Fina Estampa é divertido e nostálgico”, e acrescentou um detalhe importante: a novela foi exibida originalmente há menos de dez anos, em 2011. “O que aconteceu com o Rio? … E não culpem somente a pandemia!”, pediu.

“Em muitos anos de televisão contei tanta história. Talvez esta nem tenha sido a de maior sucesso. Críticos que não escrevem, nem encenam, nem atuam, podem não estar se divertindo tanto quanto o público – pico de 40, o maior de 2020 – que mata a saudade de personagens inesquecíveis”, cutucou.

“Vilãs sem camuflagem. Gays sem culpa. Hoje quem ganha na loteria é roubado, taxado e foge do país. Não compra mansão, monta restaurantes, cria empresas e gera empregos. E tudo ainda acaba com um beijo. O que aconteceu com o Rio? Vamos resistir, meus autores. O povo precisa ter fé e sonhar. Por isso o Brasil ama novelas”, finalizou Wolf Maya.

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FINA ESTAMPA O que mais me diverte em Fina Estampa é aquilo que sei que não faremos mais. Neste Rio de Janeiro assolado por medos e limites, sem a perspectiva de retorno do velho barqueiro e seu robalo, das “marido de aluguel” e dos aplausos ao por do sol, rever nossa Fina Estampa é divertido e nostálgico. E olha que não faz dez anos. O que aconteceu com o Rio? …e não culpem somente a pandemia! Em muitos anos de televisão contei tanta história. Talvez esta nem tenha sido a de maior sucesso. Críticos que não escrevem nem encenam nem atuam podem não estar se divertindo tanto quanto o público – pico de 40, o maior de 2020 – que mata a saudade de personagens inesquecíveis. Vilãs sem camuflagem. Gays sem culpa. Hoje quem ganha na loteria é roubado, taxado e foge do país. Não compra mansão, monta restaurantes, cria empresas e gera empregos. E tudo ainda acaba com um beijo. O que aconteceu com o Rio? Vamos resistir, meus autores. O povo precisa ter fé e sonhar. Por isso o Brasil ama novelas. Wolf Maya

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Paulo Carvalho
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Paulo Carvalho

Paulo Carvalho acompanha o mundo da TV desde 2009. Radialista formado e jornalista por profissão, há cinco anos escreve para sites. Está no RD1 como repórter e é especialista em Audiências da TV e TV aberta. Pode ser encontrado nas redes sociais no @pcsilvaTV ou pelo email [email protected].