Marcos Mion decidiu usar o seu perfil no Instagram, nesta quinta-feira (24), para se pronunciar sobre a polêmica envolvendo a comunidade autista e Leo Lins. Em vídeo, o apresentador de A Fazenda, da Record, pediu para as partes pararem com os ataques uns aos outros.
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Além disso, o humorista ainda pediu para que o seu ex-colega de trabalho pedisse desculpa para a comunidade. Mion é pai de Romeo, de 14 anos, que tem autismo, e está engajado com a causa há alguns anos.
“Normalmente, eu deixo essas coisas passarem, porque quanto menos palco melhor. Mas minha comunidade está me cobrando um posicionamento e eu nunca vou deixá-los na mão, até porque eles sabem qual o meu sentimento e o que eu sempre, seja o que for ou contra quem for, estarei do lado dos autistas”, desabafou o famoso.
Marcos Mion seguiu: “Não é mais sobre os autistas serem respeitados ou não. Virou uma arena de baixo calão, coisas desumanas, de uma agressividade raramente vista nas redes sociais entre os dois lados: pessoas da comunidade autista de um lado e o Leo Lins, em outro. Virou uma guerra”.
“Eu luto com a cabeça erguida todos os dias pelo autismo, pelo meu filho, mas isso não me dá orgulho. Não sinto orgulho com esse tipo de batalha. Eu sinto de verdade pelas mães que fizeram os primeiros contatos com a Aline, namorada do Leo, que foi quem fez o comentário de vídeo usando o autismo como adjetivo“, disparou ele.
O apresentador acrescentou: “Eu acredito, sinceramente, que ela não falou com maldade, mas também sei que teria acabado na hora se ela tivesse acatado aos primeiros pedidos que chegaram para ela se retratar. Infelizmente, eu tive acesso a resposta da assessora dela, que não viu o porquê dela pedir desculpas”.
“A comunidade, sendo ignorada, se armou e foi para cima. Uma comunidade, que sofre há décadas, vive na sombra e terem que conviver com piadas, no momento em que se unem e se fortalecem uns aos outros, ganham forças para lutar. Temos pessoas da paz e os agressivos. As coisas que Léo falou são absurdos. Bater em fraco não é humor, não é o ponto alto do humorista. Na verdade, é fácil, não precisa de cérebro. Esse humor radical, que tira sarro de tudo, está com dias contados, vai virar um evento clandestino. E eu fico feliz com isso“, disparou o contratado da Record.
O famoso completou: “Eu sinto muito por a gente ainda ter que passar por isso. Autismo não é adjetivo, não usem como piada, nem em show e nem em lugar nenhum. Entendam isso de uma vez por todas. Rir de uma condição, franqueza ou sofrimento não te torna um bom humorista”.
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