O Tribunal Regional Eleitoral do Rio (TRE-RJ) decidiu intimar o prefeito do Rio, Marcelo Crivella (Republicanos) e a Record por conta de “propaganda subliminar” na programação televisiva. O político tenta reeleição neste ano.
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Em despacho, assinado na última segunda-feira (5) pela juíza Luciana Mocco Moreira Lima, mostra que um denunciante anônimo apresentou fotografias e prints de tela apontando que a emissora passou a divulgar, no início de setembro, um contato por WhatsApp.
O tal telefone, no entanto, termina com o número de urna do Republicanos, partido de Crivella. A juíza entendeu que a divulgação reiterada do número de telefone, inclusive com gestos, poderia beneficiar o prefeito.
“É nítido que o apresentador faz o número 10 (dez) com as mãos, com o intuito de propaganda subliminar a trazer benefícios ao candidato em questão”, afirma a denúncia.
No despacho, a juíza informou não ter dúvidas de que “a documentação acostada pelo Ministério Público comprova fato grave que merece imediata reprimenda estatal”, e que a conduta da emissora “afronta a legislação eleitoral”.
A Record afirmou em nota que seus apresentadores não fizeram “alusão a candidatos/partidos políticos ou coligações”. Além disso, o canal disse que o número foi fornecido pela operadora de telefonia.
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