Bibliófilo assumido, Antonio Fagundes vai compartilhar o seu conhecimento em literatura através de um novo projeto. O ator vai lançar o seu primeiro livro como escritor no mês que vem.
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Na obra, intitulada Tem um livro aqui que você vai gostar, o ex-global indica mais de 150 títulos de diversos gêneros, de ficção científica a distopias e romances policiais. A publicação chega às livrarias pela editora Sextante. As informações são da coluna de Patricia Kogut, do jornal O Globo.
A proposta do livro ganhou força com a repercussão das cenas que o artista protagonizou na novela Bom Sucesso (2019). Na trama de Rosane Svartman e Paulo Halm, Fagundes viveu o dono de uma editora, Alberto.
A boa recepção do público diante do personagem fez a Globo produzir o podcast Clube do Livro por Antonio Fagundes, no qual ele também fazia sugestões de leitura.
Recentemente, Fagundes voltou a criticar o governo de Jair Bolsonaro (sem partido). Desta vez, no entanto, o ator alfinetou Mário Frias e Regina Duarte, por terem aceitado cargo na Secretaria Especial de Cultura.
O veterano afirmou não ter pena, mas “um pouco de raiva” de quem aceita trabalhar com o atual presidente da República. Para ele, a única proposta da secretaria em quase dois anos “é a de acabar com a Cultura“.
“Tenho pena de atores que aceitam esse tipo de coisa. Eles não têm a menor noção de como funciona aquilo ali. Não é uma novela, é um circo com regras próprias. E dependendo do governo, as regras são mais loucas ainda. Agora, não tenho pena não de quem aceita trabalhar neste governo atual. Tenho até um pouco de raiva“, disparou o artista à coluna de Sonia Racy, no jornal O Estado de S. Paulo.
Antonio Fagundes explicou o motivo da “raiva”: “Começaram a fazer uma campanha de que os artistas mamavam nas tetas do governo. Você já percebia aí uma coisa de mau-caratismo. Eles eram contra a Lei Rouanet. Todo o patrimônio histórico brasileiro está sendo dilapidado, as sinfônicas não estão podendo sobreviver, calaram os circos. E espere: vão destruir também o cinema“.
O ex-contratado da Globo disse estar preocupado com a pandemia do novo coronavírus, mas confessou que tem mais medo de passar o vírus e ser o responsável pela morte de alguém.
Falando nisso, ele também falou sobre o fim do seu contrato com a emissora carioca. “Estive trabalhando na TV Globo nos últimos 44 anos, recebi um milhão de convites para fazer coisas e eu não pude aceitar porque estava preso contratualmente à emissora. O fim do meu contrato é consequência de uma mudança operacional da empresa e não vejo isso como um problema não“, explicou.
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