Desde o anúncio da volta de Kubanacan através do Globoplay, as redes sociais ferveram com a notícia. A novela escrita por Carlos Lombardi no início dos anos 2000, que será disponibilizada na plataforma a partir do dia 7 de dezembro, é uma das mais cultuadas na internet, com inúmeros memes, principalmente pelo modo que Marcos Pasquim, protagonista da trama, se apresentava, sempre exibindo a boa forma sem camisa ou seminu.
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“Vários fã-clubes na internet viviam me cobrando para que a novela voltasse, como se eu tivesse alguma influência sobre isso (risos). Eu fiquei muito feliz com a notícia. Foi um dos trabalhos mais importantes da minha carreira e muita gente ainda lembra com carinho. Tenho curiosidade de ver como as novas gerações vão receber a novela. Afinal de contas, já se passaram 17 anos”, revelou Pasquim à coluna de Patrícia Kogut, do jornal O Globo.
O ator ainda contou que seu trabalho na novela foi extremamente cansativo, tendo em vista que a trama teve 227 capítulos, ou seja, um número acima da média. “Eu não tinha vida. Eu comia e respirava a novela. Fazia vários personagens. Contracenei com quase todo o elenco da Globo e estava sempre fugindo da polícia, fazendo cenas de ação”, lembrou.
O excesso de trabalho o deixou com tanta estafa que o galã fez um pedido ao novelista. “Lembro que, com três meses de gravação, eu estava exausto e pedi para o autor me dar um alívio. Quem sabe dar um tiro no personagem e deixá-lo em coma. Foi o que aconteceu: o Esteban foi baleado e entrou em coma”, sugeriu, mas o seu trabalho não diminuiu por isso.
“Só que, a partir daí, ele começou a duelar mentalmente com o lado sombrio dele, o Dark Esteban. Então, foram gravações intermináveis num ringue de boxe em que eu lutava comigo mesmo. Ali eu aprendi que devemos tomar muito cuidado ao pedir alguma coisa para o autor da novela”, revelou.
Pasquim acredita que hoje não aguentaria fazer tantas cenas como aconteceu no folhetim das 19h. Porém, mesmo aos 51 anos, ainda acha que não faz feio no quesito aparência. Por causa da novela, o ator chegou a ficar estigmatizado por cultuar muito o corpo. “Não dá mais para fazer aquelas cenas todas como eu fazia. Mas, claro, tirar a camisa numa cena específica ou outra ainda dá. Eu cuido da minha saúde, da minha alimentação e do meu sono. Acho que o corpinho ainda aguenta”, afirmou.
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