Filho expõe Flordelis e detalha os rituais que rolavam em sua casa

Flordelis

Flordelis é acusada de mandar matar o marido (Imagem: Reprodução / Instagram)

A deputada federal e pastora Flordelis foi acusada de ter sido a mandante da morte do próprio marido, o pastor Anderson do Carmo, e agora, um de seus filhos resolveu abrir o jogo e revelar tudo que sabia sobre o esquema da famosa.

Wagner Andrade Pimenta, conhecido como Misael, participou da audiência na tarde desta sexta-feira (28) e, segundo o jornal Extra, revelou que aconteciam vários rituais em casa. “Aquilo não era normal no meio evangélico”, disparou.

“Ela nos passava como uma coisa de Deus, como algo que estava na Bíblia. No início, eu tinha 13 anos. Então acreditei, caí de cabeça. Ela pegava nomes de pessoas que queria que se aproximassem da família e fazia a preparação”, afirmou.

“Tinha mel, açúcar e alguidar. Havia orações, pedidos para Deus, mas aquilo não era normal no meio evangélico”, disse ainda. O jovem falou sobre as coisas que ouviu quando foi morar com ela, que fazia questão de mudar os nomes dos filhos.

“Ela falava que era um anjo enviado de Deus. Disse que o Wagner tinha morrido e que o filho espiritual dela tinha nascido, o Misael”, explicou, falando ainda sobre como a mãe adotiva começou a se relacionar com Anderson, um dos seus irmãos.

“Ele (Anderson) era denominado guardião dela. Eles foram se casar em 1998 porque ela precisava de uma figura paterna na família. Não havia um pai. Da noite para o dia, eles estavam casados no cartório”, disparou.

A delegada Barbara Lomba, responsável pela primeira fase das investigações, já havia declarado em audiência que havia relações sexuais entre vários integrantes da família na época em que viviam na favela do Jacarezinho, no Rio.

Segundo informações do jornal O Globo, ela expôs tudo: “Havia relações entre todos ali. Flordelis não se relacionava só com o Anderson e o Anderson não se relacionava só com ela (Flordelis)”. Para completar, ela descreveu como os filhos agiam.

“Flávio [filho biológico de Flordelis] se disse revoltado com as relações que ele viu (na casa). As relações eram baseadas na mentira. Estabeleceu-se uma lógica familiar baseada em estratégia e fachadas tinham que ser montadas”, explicou.

“Muitas coisas que aconteciam lá, não poderiam aparecer”, disse a delegada. Anderson era um dos filhos adotivos e foi “eleito” por ela para ser o seu marido, pois teria considerado o rapaz como o mais preparado para a função.

O delegado Allan Duarte, responsável pela segunda fase das investigações, também revelou: “Eles (Flordelis e Anderson) se apresentavam como um casal amoroso para a sociedade, mas às escuras era totalmente diferente”.

Em depoimento, Flordelis desmentiu: “Eu não mandei matar meu marido. Jamais faria isso”. Ela não foi presa porque possui imunidade parlamentar, mas sofre um processo por quebra de decoro na Câmara e pode perder seu mandato. Por enquanto, está usando apenas uma tornozeleira eletrônica.

Da Redação
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