Marcos Mion abre o jogo sobre falhas de A Fazenda e revela bastidores
Marcos Mion avalia sucesso de A Fazenda 2020 (Imagem: Edu Moraes / Record)
Marcos Mion falou sem rodeios sobre as falhas que prejudicaram A Fazenda 2020. Estrela principal da atração da Record, o apresentador abriu o coração e elogiou a postura da emissora paulista na flexibilização do formato por vezes apontado como engessado.
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Sobre os erros, Mion admitiu em entrevista ao UOL: “Até onde eu pude perceber, nitidamente, ninguém ficou feliz. Não foi tranquilo. Quando você está com um programa deste patamar, com esta audiência, esta expectativa, não dá pra errar. Nunca mais vamos errar? Não. Somos seres humanos, a gente erra. Acontece. Mas a tendência nítida é diminuir essa frequência e corrigir os erros”.
O artista pontuou que o reality produzido foi um enorme sucesso por várias razões, entre elas pelo isolamento provocado pela pandemia. “A forma como nós, seres humanos, ficamos oprimidos, com falta de entretenimento, isolados em casa”, refletiu ele, que percebeu que o público “identificou o esforço e a coragem de fazer um programa deste tamanho”.
Sobre o programa por vezes chamado de engessado, Marcos Mion fez ressalvas. “Eu vou abrindo um espacinho aqui, eles vão abrindo um espacinho ali. Para A Fazenda ficar mais com a minha cara. Depois de três a anos, sinto mais flexibilidade”, avaliou.
“A Record está se apropriando cada vez mais com a linguagem do brasileiro, tentando mexer mais. Mas concordo que poderia ser mais”, analisou o famoso. “É nítido a liberdade que tenho, com as minhas citações, piadas, que tornam o programa mais leve. Nunca ouvi nada contra. Citei o Chewbacca. Tenho total liberdade”, reforçou.
Marcos deu um exemplo: “Cerveja dentro da sede não pode. Mas aí liberaram a cerveja e foi um passo enorme. Rendeu bons VTs. Ajuda a deixar o programa mais solto e bom humorado”. Sobre o fogo no feno muitas vezes incendiado pelo próprio apresentador, Mion ponderou: “Tem que ter um ajuste fino. A gente não pode ser muito agressivo. Tem que saber dosar”.
“As pessoas precisam ser colocadas pra cima também. Precisam ser valorizadas também, São pessoas que estão longe dos seus familiares, das pessoas que confiam. Então, eu viro uma voz de confiança para eles”, considerou.
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