Por questões contratuais, a Globo vai ter que reajustar o contrato com os times do Campeonato Brasileiro em R$ 126 milhões para a temporada 2021, que começa no final do mês, logo após a última rodada do campeonato nacional. O reajuste está previsto no contrato assinado entre emissora e clubes.
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O motivo da mudança é por causa da alta nos índices de inflação, especialmente o Índice Geral de Preços do Mercado (IGP-M). O contrato determina que o reajuste será feito pelo FCM (Fator de Correção Monetária). A informação é do UOL Esporte.
O valor é obtido pela média entre os índices de inflação IGPM e IPCA. Em 2019, o valor de referência era R$ 1,1 bilhão por todos os contratos das TVs aberta e fechada. Só Globo desembolsaria R$ 860 milhões. No ano passado, os clubes receberam R$ 911 milhões da empresa.
Em 2020, o IGPM deu um salto gigantesco e atingiu 13,84%, subindo o valor em 126 milhões. Ao todo, o canal da família Marinho vai ter que desembolsar 1,034 bilhão aos clubes brasileiros neste ano.
Ainda de acordo com a reportagem, Corinthians e Flamengo têm um mínimo garantido nos contratos de pay-per-view. A maioria dos times, no entanto, não tem o direito constatado no contrato.
A Globo preencheu todos as cotas de patrocínio para o Futebol 2021 mesmo com a crise provocada pela pandemia do novo coronavírus. Com as seis cotas vendidas para este ano, o canal praticamente assegurou uma receita bruta de quase R$ 1,9 bilhão. A última empresa que fechou acordo foi o Grupo Petrópolis, fabricante da cerveja Itaipava.
Cada cota passou a valer R$ 311,7 milhões, R$ 4 milhões a mais na comparação com o ano passado. Casas Bahia, Vivo, Itaú, General Motors, Hypera Pharma e Grupo Petrópolis assumiram o compromisso com a emissora carioca e terão os seus produtos divulgados em 63 jogos ao vivo na TV aberta.
Na TV por assinatura, as empresas Vivo, Bradesco, Fiat e Sportingbet assinaram com cada cota valendo R$ 123 milhões. No final do ano, a receita bruta da emissora da família Marinho pode se aproximar, apenas com o Futebol Nacional e seleção brasileira ao valor de R$ 3,148 bilhões.
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