Gabriela Prioli deu entrevista ao canal Téte a Theo, no YouTube, e falou a respeito de um dos assuntos do momento: a cultura do “cancelamento”. Ela aproveitou e citou o BBB 2021, que tem comentado sobre isso.
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Theo perguntou a opinião da comentarista política sobre isso, e a apresentadora respondeu: “As pessoas estão se indignando com um cancelamento que tá acontecendo dentro da casa – que está dificílimo de assistir -, mas a resposta das pessoas a isso é o cancelamento”.
“E isso mostra pra gente como a gente consegue ver o outro, o cisco no olho do outro, mas não vê a trave no nosso. É mais fácil mesmo ver o defeito do outro”, afirmou a contratada da CNN Brasil.
A advogada também desabafou sobre ter sido “cancelada”: “Já adoeci. Tem muita gente que é cruel e não é sem querer. É de propósito. O que ela quer é te causar dor. Então eu sempre me contive pra não dizer que eu sofria. Mas eu adoeci”.
Gabriela Prioli falou de situações que mais a feriu quando passou por essa fase: “Eu fiz uma piada que todo mundo tinha feito. Saiu a lista de detratores do governo. Todo mundo fez a mesma piada: ‘Nossa, eu falo tão mal do governo e não estou na lista’. Eu fiz essa piada também. E meu nome foi pros Trendind Topics do Twitter. Eu fiquei chateada pela incoerência (das críticas). Mas aí começou a circular uma charge que falava do meu pai. E aí, Theo…”.
Emocionada, ela seguiu: “Meu pai morreu tendo folga só no domingo. Meu pai era um trabalhador vindo de uma família que ele era o único que tinha nível superior. Minha vó morreu analfabeta. Meu pai morou em cortiço quase toda a vida”.
“E essas pessoas que publicaram a charge pra me atacar sem ter a menor ideia da minha história e atacaram uma pessoa que morreu há 29 anos são pessoas que dizem nas redes que são contrárias ao meu posicionamento porque elas são as verdadeiras defensoras dos trabalhadores brasileiros, e ela ofendeu um trabalhador brasileiro que não tá aqui pra se defender. Isso é o absurdo”, acrescentou.
Ela ainda disparou: “Se a gente quer um mundo de mais respeito, de mais empatia, de mais solidariedade, de mais compaixão, de mais afeto de maneira geral, a gente não pode operar sob a lógica do ódio”.
Luiz Fábio Almeida é jornalista, produtor multimídia e um apaixonado pelo que acontece na televisão. É editor-chefe e colunista do RD1, onde escreve sobre TV, Audiências da TV e Streaming. Está nas redes sociais no @luizfabio_ca e também pode ser encontrado através do email [email protected]