De volta à telinha na reprise de A Vida da Gente (2011) a partir desta segunda-feira (1), Marjorie Estiano interpreta Manu, uma das protagonistas da trama, que conta também com a participação de Fernanda Vasconcellos, Ana Beatriz Nogueira e Nicette Bruno – que faleceu em dezembro do ano passado, em decorrência de complicações da Covid-19.
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Em entrevista à revista Quem, a atriz se emocionou ao falar da veterana: “Nicette acordava sempre disposta, sempre arrumada. O Paulo [Goulart, de quem a atriz ficou viúva em 2014] sempre telefonava para dar bom dia e falar um pouquinho com ela. Achava aquilo incrível, casados há tanto tempo e com uma relação tão viva, com tanta delicadeza…“, afirmou.
“Era uma mulher muito interessante. Ela era um espetáculo e eu tive a oportunidade de assistir de perto durante um ano, quando contracenamos. É muito impressionante porque ela veio de uma geração muito diferente da nossa, mas é uma pessoa que não pertence a uma geração. Ela atravessa gerações. Ela tinha uma conexão muito clara, muito simples e muito sensível com todos os assuntos. O mundo muda muito e, às vezes, você tem dificuldade de acompanhar determinadas mudanças, adaptar e absorver novos hábitos”, complementou ao falar de Nicette.
Apesar de não gostar de assistir aos trabalhos que atua, Marjorie não descarta a ideia de rever A Vida da Gente: “Não assistia porque sofria muito com a minha autocrítica. Hoje, já assisto com mais generosidade e carinho pelo meu trabalho. Estou mais simpática hoje. Estou mais simpática com o meu passado“.
Ao ser questionada sobre as lembranças mais marcantes da trama, Estiano ressaltou:
“Não conseguiria isolar uma cena. O que mais levo da novela são as conversas, a escuta entre os personagens. Para mim, por fazer dez anos que fiz a novela, não tenho tudo tão fresco na memória. Conforme a gente vai falando, a memória vai recapitulando. Particularmente com a Nicette, eu tinha uma troca muito intensa e sincera, com sentimentos muito honestos…”.
Por fim, a famosa ressaltou como vem enfrentando o período da pandemia do novo coronavírus:
“Tive muitos momentos ao longo desse tempo todo. Esse período de pandemia é muito estendido. Continuo triste, sensível, abalada, mas as angústias e os medos estão com contornos diferentes. Eles não deixaram de existir, mas ficaram diferentes. Atualmente, fico espantada de não me espantar com determinadas notícias. É triste ver que tivemos alta no número de óbitos. A gente está realmente vivendo uma tragédia e não temos como nos acostumar com isso”.
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