Prestes a segurar no colo as gêmeas que espera com a noiva Marcella Fogaça, Joaquim Lopes abriu o coração para falar sobre os palpites que recebe quando o assunto é paternidade. De acordo com o ator, existe um certo terrorismo quando as pessoas falam do tópico de acordo com suas experiências.
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“Estava pensando em um negócio desde que a gente engravidou, principalmente depois que falamos que vão ser gêmeas… A quantidade esmagadora de pessoas que disse: ‘Aproveita para dormir agora, porque depois você não dorme nunca mais’ ou ‘aproveita para descansar agora, porque depois a vida vira de cabeça para baixo’. Ou, ‘aproveita para dormir agora, porque depois não tem mais sossego”, iniciou o artista.
“Eu até entendo que depois a rotina muda, a gente fica super em função delas, principalmente nos primeiros momentos, no primeiro mês que tem que amamentar de duas em duas horas. Mas tenho a sensação que as pessoas fazem quase que um terrorismo em cima da paternidade e da maternidade, como se fosse uma coisa ruim. Sendo que não é, é a maior bênção do mundo”, completou.
Para Joaquim, o importante é emanar boas energias nesse período: “Outra coisa que tenho reparado, principalmente com as pessoas que também estão grávidas que conhecemos, é que cada experiência de maternidade é única. Então, acho que quando a gente descobre que alguém está grávida, em vez de ficar enumerando as coisas ruins que podem acontecer, que não são certeza, deveríamos enaltecer as coisas boas, porque aí a gente foca no positivo”.
“Ao mesmo tempo tem muita gente que também fala que todo sono, preocupação, cuidado e mudança que acontece na vida da gente depois que nascem os filhos, ficam pequenos perto da sensação que tem quando segura seu filho no colo. Quando ele segura o seu dedo, sabe quando você coloca o dedo e ela fecha a mãozinha? Ser pai e ser mãe é bom demais. Por isso a gente está aqui nessa Terra”, explicou.
Na sequência, Joaquim Lopes voltou aos Stories para esclarecer que não estava romantizando a maternidade, pois sabe que existem momentos complicados: “Até porque a gente sabe que muita gente passa por situações bem difíceis, por perrengues bravos. Tem o puerpério, o baby blues, a depressão pós-parto, que são coisas seríssimas e que precisam ter a atenção total de todo mundo que está envolvido nessa situação”.
“Mas eu estou dizendo para não antecipar isso, essa frustração, um problema durante a gravidez. Ficar falando ‘vai ser assim’ ou ‘vai ser assado’, porque a gente não sabe. Como a gente não sabe, melhor que eleve os pensamentos e tente mirar o mais alto possível, porque aí a gente fica fortalecido emocionalmente”, concluiu.
Caroline Bittencourt é jornalista, pós-graduada em Comunicação e Design Digital. Atua como redatora e produtora de conteúdo para as redes sociais. Colabora com o RD1 desde 2018. É especialista das editorias de Famosos, Moda e Televisão. Ama viajar, seja chegando em um novo destino ou em frente à TV assistindo uma boa série.