A série documental Predestinado, produzida pela Globo sobre a carreira de Gabigol, virou caso de justiça entre as partes envolvidas. Tudo começou após o Globoplay disponibilizar o último episódio citando a ida do atacante a um cassino clandestino, na semana passada.
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Segundo o UOL Esportes, no contrato entre o atleta e a emissora, foi solicitado pelo craque que não houvesse nenhuma menção à sua vida amorosa. Para quem não lembra, ele teve um romance com Rafaella Santos, irmã de Neymar.
“É vedado que o DOCUMENTÁRIO aborde, trate ou mencione, mesmo que através de terceiro, de qualquer aspecto da vida amorosa do atleta ou mencione qualquer terceiro relacionado a esse assunto”, diz uma cláusula do acordo.
A parceria prevê o pagamento de R$ 287,5 mil e mais uma participação de 50% em futuros licenciamentos da produção para Gabigol e seu estafe. Do valor desembolsado pela Globo, R$ 250 mil são destinados ao próprio Gabriel, e R$ 37,5 mil à empresa 4Comm, que gere a sua carreira.
Em caso de licenciamentos futuros para outras emissoras ou serviços de vídeo, os lucros seriam divididos da seguinte forma: 50% para a Globo, 40% para Gabigol e 10% para a 4Comm.
Sobre a apreensão no cassino, em meio à pandemia da Covid-19, a equipe do artilheiro tentou, na Justiça, uma liminar para suspender a transmissão do último episódio, mas sem sucesso.
O documento assinado pelas partes traz alguns pontos que os representantes do jogador usaram como base. Algumas cláusulas afirmam que a série é uma homenagem ao jogador e prometem a ele e sua família voz ativa no processo de produção.
Em um trecho, o acordo garante que Gabigol e sua assessoria de comunicação serão ouvidos no processo, e que a obra é uma homenagem. “Garantimos que o INTERVENIENTE ANUENTE será ouvido e terá participação ativa na concepção do DOCUMENTÁRIO, sendo ela, a obra, uma homenagem ao INTERVENIENTE ANUENTE, feita para emocionar os fãs, e servir como marco de seu sucesso e incontestável ingresso na história do futebol brasileiro“, diz o trecho.
O famoso e seus representantes acusaram a emissora de sensacionalismo e pediram que o último episódio fosse impedido de ir ao ar, sob pena de multa diária de R$ 2 milhões. O pedido foi negado e o episódio final da série, incluindo o trecho que retratou a detenção no cassino, foi ao ar.
Segundo o site, os envolvidos não quiseram falar sobre o assunto, pois, segundo eles, “o contrato possui cláusula de confidencialidade”.
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