Remake de Amor com Amor se Paga volta a ser analisado na Globo

Amor com Amor se Paga

Ary Fontoura (Nonô Corrêa) na versão original de Amor com Amor se Paga; remake é considerado na Globo (Imagem: Divulgação / Globo)

Sucesso dos anos 1980, a novela Amor Com Amor Se Paga teve seu remake adiado pela Globo  ano passado devido à pandemia do novo coronavírus, mas voltou ao radar da emissora nas últimas semanas. Segundo o colunista Flávio Ricco, o autor Alcides Nogueira já espera a aprovação do primeiro bloco do folhetim.

Originalmente de Ivani Ribeiro, falecida em 1995, a história era ambientada em Monte Santo, uma fictícia cidade do interior em desenvolvimento. Como protagonista, havia o Nonô Corrêa (Ary Fontoura), personagem inspirado em O Avarento, de Molière.

Extremamente econômico, ele colocava cadeados na geladeira e nos armários da despensa para evitar que os filhos, Elisa (Bia Nunes) e Tomaz (Edson Celulari), comessem mais do que ele considerava necessário. Proibia ainda os jovens de repetirem as refeições, desligava a luz da casa a partir de determinada hora da noite e andava com roupas velhas. Sua maior preocupação na vida era fazer economia. Nonô era muito rico e escondia de todos a sua fortuna.

O avesso de Nonô Correia era Tio Romão (Fernando Torres), que chegou à cidade sem revelar o seu passado a ninguém. Generosidade em pessoa, Romão tinha uma fala tranquila e distribuía chazinhos de camomila e bem-me-quer como simples pretexto para conversar com os moradores e lhes dar um pouco de calor humano.

Seus chazinhos ficaram conhecidos por toda a cidade, mas as pessoas se assustavam com suas palavras certeiras. Alguns o consideravam um santo, outros, um feiticeiro.

O original de Amor Com Amor Se Paga reuniu na sua equipe de direção, Atílio Riccó, que por mais de uma década trabalhou na televisão de Portugal. Ele retornou ao Brasil no final do ano passado.

Recentemente, durante uma entrevista, Ary Fontoura relembrou do seu personagem e afirmou que foi um dos mais marcantes da carreira: “Foi a novela mais popular que fiz. Se tivesse que ter outro nome, seria “seu Nonô’; até hoje me chamam assim nas ruas“, contou o veterano.

No final do ano passado ele até brincou ao surgir abraçado a uma geladeira acorrentada: “Agora quero ver quem vai mexer na geladeira! Só que lembrei que tô isolado e sozinho, seu Nonô se ferrou. Bom dia a todos“, escreveu na legenda.

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