YouTube deseja ser comparado com canal de TV; anunciantes apontam outra análise
YouTube deseja que anunciantes considerem plataforma como canal de TV (Imagem: Divulgação / YouTube)
O YouTube se tornou a plataforma de vídeos que mais faz sucesso no Brasil. Atualmente, por mês, cerca de 105 milhões de pessoas acessam os conteúdos do serviço. Segundo dados divulgados pela empresa no final do ano passado, com a pandemia, 91% das pessoas passaram mais tempo na plataforma durante esse período.
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O levantamento considerou TVs aberta e a cabo, players famosos do mercado e redes sociais, incluindo Netflix, Instagram, Facebook e TikTok. Nesse sentido, os brasileiros apontaram o YouTube como o serviço preferido.
Com esse crescimento, mais anunciantes recorrem à plataforma para divulgar suas marcas. Segundo Neal Mohan, diretor de produto do serviço, “embora seja verdade que as pessoas ainda assistem muito ao YouTube no celular, a TV agora é nossa tela de crescimento mais rápido. Em dezembro, mais de 120 milhões de pessoas nos EUA transmitiram o YouTube ou a YouTube TV em suas telas de TV“, afirmou.
Outro recorde quebrado durante o isolamento foi o número de canais com mais de um milhão de inscritos no Brasil, que ultrapassou a marca de 1.800. Além disso, as pessoas começaram a usar mais a TV para assistir a vídeos no YouTube. Atualmente, mais de 40 milhões de brasileiros consomem conteúdos da plataforma pela TV e o tempo de exibição cresceu 120% em relação a 2019.
Segundo o portal Notícias da TV, a questão é que boa parte dos anunciantes não enxergam o espaço de vídeos como um player de TV. Para eles, trata-se apenas de uma rede social e seu conteúdo é voltado para uma audiência apenas em celulares, não em TV.
Uma questão que pode ser levada em consideração é a qualidade e a segurança do conteúdo disponibilizado na TV em comparação com ao do YouTube. Em entrevista recente à coluna, a Globo afirmou que “o conceito de TV 3.0 está fundamentado na visão de um mundo no qual estão preservados atributos importantes da TV, como qualidade, alcance, transparência e brand safety, que se unem às métricas do digital”.
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