Com 13 anos de carreira, Caio Castro já teve muitas experiências profissionais. Descoberto no Caldeirão do Huck, com 18 anos, num concurso que revelava jovens atores, o galã precisou aprender a lidar com a fama repentina. Inclusive, durante muito tempo ele foi apontado como um bad boy.
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“Eu discordo (da fama de bad boy), partindo de que, na época, a gente não tinha muito poder de resposta imediata, não tinha a rede social com milhões de seguidores. Uma parcela (dos jornalistas) não está preocupada em levar notícia, informar. Está preocupada com o bolso dela, está preocupada com quantos cliques ela vai receber. Então, o que era mais lucrativo dentro deste mercado, que é gigantesco? Era o cara bad boy, solteiro, que passava o rodo, brigava e não aceitava desaforo ou quem de fato ele realmente era? Porque eu sempre fui essa pessoa hoje que você está vendo”, explicou o ator em bate-papo no programa de rádio Reclame.
“Obviamente com um pouco menos de responsabilidade e compromisso, o que era natural da minha pouca idade. E era totalmente aceitável dentro das condições em que eu me enquadrava”, complementou.
Após participar do vespertino apresentado por Luciano Huck, o rapaz foi escalado para Malhação e, logo em seguida, já começou a fazer sucesso como um galã da televisão brasileira. Tudo isso era muito novo para Caio e então ele teve se ajustar para entrar na nova rotina, inclusive de compromissos profissionais.
“Do dia para a noite, me tiraram de São Paulo, da quebrada (ele é de São Bernardo do Campo), e me colocaram no Rio de Janeiro de frente para a praia, com uma graninha boa no bolso. E aí, como é que faz? O diretor chegava para mim e falava: “Pô, mas você não decorou o texto hoje”. Eu falei: “Mas, irmão… Desculpa. Eu juro: estava na praia e não vi a hora, cara”. Eu sempre fui muito honesto neste sentido. Acho que um dos pontos que segurou a minha onda nessa fase… Sei lá, se posso chamar isso de rock star, era a minha honestidade. Se chegava a um programa e falavam: “Cara, você tinha que estar aqui duas horas atrás”. “Mas desculpa… A praia estava demais”. Eu falava a real, entende? É muita coisa… Quando eu falo que discordo em parte (da alcunha de bad boy) é porque o bad boy era um personagem que era muito lucrativo naquela época”.
Porém, ele ressaltou ainda que atualmente as pessoas estão mais ligadas no é verdade e no que é mentira do que sai na imprensa: “Mas hoje o público já não é besta, entende? Ninguém mais engole esse sapo. “Ah, a mídia fala o que quer”. Eu não vou aceitar que fale qualquer coisa da minha pessoa”.
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