A esposa de Malvino Salvador, Kyra Gracie, foi uma das convidadas do programa Modo Mãe, no GNT, apresentado por Ingrid Guimarães. Durante o bate-papo, a mãe de Ayra, Kyara e Rayan, frutos do relacionamento com o ator, revelou que sempre quiser saber o que era a maternidade, mas antes disse sonhava em ser campeã de jiu-jitsu.
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“Eu vivo do meu corpo, eu preciso do meu corpo pra trabalhar. Então, a partir do momento que você engravida, você fica limitada. (…) Eu só pensava em ser campeã. Eu tinha o sonho de ser mãe depois de ser campeã. (…) Eu falei: ‘eu vou ser campeã, porque quando eu tiver meus filhos, eles vão olhar e falar: ‘Minha mãe é campeã mundial’”, confidenciou.
Além disso, Kyra contou sobre o preconceito que sofreu por ser uma mulher lutadora. Segundo ela, grande parte da vida ouviu que mulher não poderia ter essa profissão e até que nunca arranjaria um marido.
“Eu cresci escutando que uma mulher não poderia viver da luta, que ia morrer de fome. Quando que numa academia de jiu-jitsu alguém ia se escrever para aprender com uma mulher? Eu ouvia isso o tempo inteiro durante a minha trajetória. Inclusive eu escutava que eu não ia arranjar nenhum marido, porque homem não gostava de mulher que luta. (…)”, relembrou.
Ao ser questionada se tinha medo de perder algo do trabalho por conta da maternidade, a campeã mundial revelou que sim, mas acredita que, se fosse atualmente, ela faria diferente. Na época do primeiro filho, Kyra atuava como comentarista esportivo na Globo.
“Eu tinha muito medo, muito medo de perder o momento ali. Na primeira gravidez, eu trabalhava com a televisão. ‘Ah, o público vai me esquecer, vai ter alguém no meu lugar’. (…) Eu acho que hoje em dia, eu não faria. Eu fico pensando… eu vejo as fotos delas pequeninhas e fico me perguntando: ‘Será que eu curti tanto essa fase?!””.
Além disso, a lutadora também falou sobre a importância de equilibrar a vida profissional com a maternidade e como ela e o marido, o ator Malvino Salvador, criam os filhos.
“Acho que é importante esse equilíbrio. É importante o papel das mulheres na formação das crianças e o papel dos homens. Aqui é dividido, o Malvino sabe da importância que é ter um pai presente, levando nas atividades, conversando. (…) “, contou.
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