Em tempos de pandemia da Covid-19 e crise política, aquilo que pessoas públicas falam acaba virando assunto. Tico Santa Cruz se explicou sobre um pronunciamento anterior, compreendeu a revolta de Samanta Schmütz e corrigiu Juliana Paes em novo vídeo.
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Na legenda da publicação, que publicou na tarde de quinta-feira (3), já deixou claro que não entrou nesse debate querendo engajamento no Instagram: “Não quero seguidores, nem biscoito! Quero que assistam com todo carinho e respeito as palavras que tenho para o debate público sobre o que ocorreu e está acontecendo no Brasil que envolve a todos nós”.
O cantor esclareceu que viu os comentários das publicações de ambas atrizes, pontuou que reconhece a importância no cenário brasileiro: “Quem sou eu pra se colocar no debate público com duas grandes atrizes com vários seguidores (…) Todo artista que se propõe a debater a questões sociais, políticas, de minoria ou o que quer que esteja acontecendo no Brasil é de suma importância”.
Seguindo o desabafo, Tico defendeu Samantha das críticas pelo posicionamento ferrenho contra os negacionistas: “Eu compreendo totalmente o sentimento que a Samantha está manifestando nesse momento, porque em 2006 um dos meus melhores amigos foi vítima da violência no Rio de Janeiro, morto num assalto. Me lembro da raiva e da indignação que tive diante da situação, com a sensação de impotência”.
O artista dirigiu seu recado à Juliana, opinando que não existe nenhuma grande representatividade de extrema esquerda no Brasil e nem a existência de comunismo como regime político e continuou esse sermão:
“Quando a gente se posiciona politicamente, a gente precisa entender o contexto do que a gente está falando, porque sua palavra tem muito poder, você é uma mulher muito influente e importante. A oposição a Bolsonaro não é da esquerda, é uma questão de civilização, ao lado da humanidade, da democracia. Houve um erro em associar esse posicionamento à esquerda, a Lula ou qualquer figura política”.
Tico Santa Cruz também reprovou o fato da atriz ter dito que Nise Yamaguchi foi desrespeitada, quando na verdade ficou embaraçada por não saber questões básicas da infectologia. Além disso, qualificou o governo de Bolsonaro como fascista, fundamentalista e autoritário:
“Quem está ao lado de Bolsonaro, não se posiciona contra ele ou fica neutro em frente ao genocídio que está acontecendo no nosso país, com quase 470 mil pessoas mortas (…) Não vale sustentar o discurso do negacionismo ou do tratamento precoce, que mata milhares de pessoas”.
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Oficialmente redator desde 2017. Experiências como editor e social media. Já escrevi sobre famosos, TV, novelas, música, reality show, política e pauta LGBTQIA+. Vídeos complementares no YouTube, no canal Benzatheus.