Fernanda Vasconcellos comemora por não ter sido a “namoradinha do Brasil”

Fernanda Vasconcellos fala sobre fama de mocinha (Imagem: Reprodução / Instagram)

No ar na reprise da novela A Vida da Gente, Fernanda Vasconcellos protagonizou diversas tramas na Globo e falou sobre sua trajetória em entrevista ao jornal O Globo. Aos 36 anos de idade, ela começou falando sobre o isolamento social.

Foram poucas as vezes que a atriz saiu de casa desde o início da pandemia: “Viajo apenas de carro para minimizar o risco de contaminação. Também não encontro meus amigos presencialmente há tempos”. E explicou:

“Se tenho o privilégio de ficar reclusa, faço uso. Minha escolha é priorizar a vida. Há dias em que as notícias me sufocam. Mas não quero abrir mão da esperança, de acreditar que o melhor está por vir. Durante esse período, a cultura foi um antídoto para aliviar a cabeça. A música é o néctar de Deus”.

A convivência com o marido, Cássio Reis, também facilitou: “Ele é meu parceiro, meu companheiro, meu amor. A pandemia não nos distanciou, não atrapalhou a relação. Falando assim, parece que é um mar de rosas, mas é a verdade”.

“Agradeço ao universo por ser coerente nas minhas escolhas, o que não é fácil. O jeito do meu marido combina com o meu. Eu me sinto muito confortável ao seu lado”, disse, ao falar sobre Noah, filho de Cássio com Danielle Winits:

“Fico com dó do menino. Aos 13 anos, a gente quer socializar com os colegas. Nessa fase, ir à escola é um evento, um acontecimento delicioso. Noah é um garoto especial, entendeu as circunstâncias pelas quais estamos passando e conseguiu se adaptar. Ele é meu amigão, me ensina absolutamente tudo sobre jogos”.

Sobre as novelas, comemorou o fato de ser lembrada pelo seu trabalho: “Percebi que é maravilhoso não ser mais a novidade. O público deixa de ter interesse no privado e foca no que é relevante: as novelas, as peças, os filmes”.

“Obviamente que gosto de ser elogiada pela minha performance, mas não tenho aquela vontade de estar sempre no foco, nas manchetes. Atuar é o que me motiva, não a atenção”, prosseguiu.

“A passagem do tempo é legal porque tira a pessoa de lugares impostos a ela pela indústria. As oportunidades mudam e a brincadeira vai ficando mais divertida e gostosa”, disse ela, que finalizou dizendo:

“Só para constar: nunca fui a mocinha (papel corriqueiro em sua trajetória) na vida real, nunca me rendi a isso. Seria uma grande perda de tempo ser a namoradinha do Brasil.”

Da Redação
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