A polêmica da Copa América no Brasil e de Rogério Caboclo, que foi afastado da presidência da CBF, segue dando o que falar. Galvão Bueno, então, usou o espaço do Bem, Amigos, do SporTV, para fazer um desabafo sobre a situação.
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Na abertura do programa, nesta segunda-feira (7), o narrador da Globo, que já se mostrou contra a disputa da competição no Brasil, confessou uma preocupação com o momento da pandemia no país. Agora, no entanto, ele ressaltou que torcerá para que o evento dê certo.
“Quando o futebol brasileiro voltou no ano passado, eu fui contra. Um produto nosso. Quando voltou a Copa do Brasil, também fui contra. Até a desse ano achei prematura. Tive a felicidade de fazer um jogo do Brasil (contra o Equador) na sexta, mas disse na transmissão que gostaria de fazer esse jogo mais à frente“, desabafou o profissional.
Galvão Bueno seguiu: “O fato de trazer todas essas pessoas, praticamente mil pessoas, para circular no Brasil tinha que ser mais conversado e discutido. A Conmebol permitiu que, quem quiser, vir jogar e voltar a treinar em casa. A Argentina já se decidiu. O CT da Argentina fica a menos de 10 minutos do aeroporto. Vem em voo fretado que a Conmebol pagará”.
“E, se tiver a Copa América, vou torcer muito para que dê tudo certo. Que não tenhamos grandes problemas com a pandemia, que não tenhamos transmissões de novas cepas. Vou torcer muito para que tudo funcione”, garantiu o famoso.
Em seguida, o contratado da Globo comentou a respeito da crise institucional na CBF. Caboclo, cabe lembrar, está afastado da presidência por 30 dias para se defender das acusações de assédio sexual e moral.
No programa esportivo, o apresentador cobrou responsabilidade nas investigações e citou os áudios do dirigente. “E agora? O Rogério Caboclo era o homem mais poderoso do futebol brasileiro, pelo menos no papel. Ele foi afastado pelo Comitê de Ética da CBF. As minhas informações davam conta que ele seria afastado realmente”, disparou.
“Tem uma palavrinha chamada ética que é complicada e durante muitos anos não rimou com a CBF. Eu não sou investigador, promotor, advogado de defesa ou juiz. Mas eu tinha a obrigação de dizer que o caso tinha que ser averiguado com toda seriedade. Os áudios são terríveis. Vimos no Fantástico. Todo possível assédio é horrível. Não estou pré-julgando. Mas qualquer assédio tem que ser combatido da forma mais firme”, completou.
Luiz Fábio Almeida é jornalista, produtor multimídia e um apaixonado pelo que acontece na televisão. É editor-chefe e colunista do RD1, onde escreve sobre TV, Audiências da TV e Streaming. Está nas redes sociais no @luizfabio_ca e também pode ser encontrado através do email [email protected]