Maria Flor participou do #Provoca, comandado por Marcelo Tas na TV Cultura, e entre os assuntos abordados na entrevista, a personagem interpretada pela atriz em seu próprio canal do YouTube, a Flor Pistola, mereceu destaque especial.
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Durante a conversa, ao ser questionada sobre os motivos que a levaram a dar início à empreitada como a esquentadinha antigoverno, a famosa garantiu que a ideia surgiu após se sentir frustrada com as redes sociais e impotente diante do cenário político atual.
“A gota d’agua talvez tenha sido a falta de vacinas, que foi o primeiro vídeo que a gente fez. Ele fala sobre todos os países estarem já vacinados e a gente não ter vacinas”, disse ela, garantindo que essa é uma maneira de fazer a diferença.
Apesar da ideia soar positiva, a morena lamentou que tenha sofrido ameaças de morte e uma série de reações violentas ao seu conteúdo. Crítica ao presidente Jair Messias Bolsonaro (sem partido), ela ainda revelou conhecer pessoas próximas que apoiam o Chefe do Executivo: “Eu tenho pessoas da minha família que, inclusive, foram na motociata. Eu juro, eu tenho um tio que foi na motociata”.
Questionada sobre o que pode ser feito para frear as atitudes do político que considera inadequadas, ela afirmou: “A gente vai ter que votar em outra pessoa. Eu vou votar no Lula, porque ele é o único que pode realmente vencer o Bolsonaro. O que também é um problema, pois isso gera mais uma vez a polarização”.
Em contrapartida, o apresentador a provocou, perguntando quem ela escolheria entre Bolsonaro e Sergio Moro num possível segundo turno das eleições. Sem titubear, ela devolve: “Eu voto em qualquer pessoa para tirar o Bolsonaro, qualquer pessoa. Ele é muito mal e o que ele trouxe para nossa sociedade é muito ruim”.
Em outro trecho da conversa, a artista comentou sobre como foi desafiador, em plena pandemia, gravar cenas da próxima novela da Globo, Um Lugar Ao Sol, em que dará vida a uma mulher suburbana que sofre violência doméstica.
“Uma loucura. Um processo interessante porque o set fica muito concentrado e diminui de tamanho, mas não fazemos mais a quantidade de cenas que fazíamos antes. A gente gravava 30 cenas e hoje gravamos 10. E tem a dificuldade de ter que estar de máscara para fazer o plano do outro e o outro estar de máscara quando fazem o seu plano. Cena de beijo no momento não faz. Praticamente efeitos especiais, sexo nunca mais”, disse.
Finalmente, Maria narrou sobre como foi o seu primeiro encontro com Anthony Hopkins em 360, de Fernando Meirelles: “Eu cheguei e não conseguia falar e ele foi amoroso. Sentou em um piano e começou a tocar. Antes da leitura, fez um desenho para mim e assinou. Isso tudo ele fez por ele. Acho que, às vezes, quando as pessoas são tão pop star assim, elas já sabem o que vão causar no outro”.
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