Carol Castro deu vida à prostituta Madalena no filme Veneza, de Miguel Falabella, que foi lançado em junho. A garota de programa faz parte do bordel da Gringa (Carmen Maura), cafetina que possui o sonho de conhecer a cidade italiana. Sobre a personagem, a atriz definiu como “um renascimento”.
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“É um processo se ver de novo como uma mulher, não só como uma mãe. Eu estava naquela vida de amamentação e noites mal dormidas. A relação com um filho é muito forte, carnal. É como uma extensão sua. Eu me enxergava sempre em conjunto com ela. De repente, apareceu essa personagem que é um furacão em forma de mulher, com sex appeal absurdo. Ela me ajudou de certa forma, porque tive que encontrar isso (essa sensualidade) na marra em pouco tempo”, detalhou em entrevista à colunista Patrícia Kogut.
E seguiu: “Tinha só um mês para me preparar. Já profissionalmente, foi um desafio. Eu nunca tinha feito cinema num papel mais dramático. As minhas maiores experiências, não contando as participações, foram voltadas para a comédia ou não tinham uma carga dramática tão bem desenhada. Foi algo muito feliz na minha carreira. Pude mostrar um outro lado e uma maturidade como atriz que eu não tinha tido oportunidade e espaço de apresentar até então”.
Para Carol, todo processo da personagem foi “uma operação”, já que até as gravações aconteceram em outro país, no Uruguai. “Precisei me preparar física e psicologicamente para sair do país com um bebê de colo, amamentando e começando sua introdução alimentar. Estava preocupada com a saúde dela, minha vaidade nunca veio antes. Consultei uma nutricionista para fazer uma dieta em que não perdesse os nutrientes do leite. Também tive ajuda profissional para os exercícios aeróbicos, para não secar o leite”.
As questões com o corpo foram uma atenção em razão das cenas de nudez e sexo que acontecem no longa. Ela faz par com o ex-ator mirim Caio Manhente, que fez sucesso em Detetives do Prédio Azul, no Gloob:
“Quando o Miguel me ligou, eu perguntei: “Você tá sabendo que eu acabei de ter filho, né?”. Ele disse: “Eu sei, mas você é nova, bonita. Em um mês, recupera tudo”. Então, como disse, a vaidade nunca veio antes da minha filha, mas tive que fazer muitos exercícios e segui fazendo no quarto do hotel. No set, o Miguel ensaiava as cenas antes, foi como uma coreografia. O Caio na época tinha 17 anos. O pai estava presente, assistindo. Então, ainda tinha esse desconforto a mais. Eu tentava quebrar o gelo, fazer umas piadas. Caio é um ótimo profissional, nem parece ter a idade que tem… A história dos personagens é muito forte. É um amor verdadeiro, sem rótulos”.
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