Renata Vasconcellos faz desabafo e fala sobre mudança de hábitos

Renata Vasconcellos

Renata Vasconcellos soltou o verbo sobre uma mudança importante em sua vida (Imagem: Reprodução / Instagram) 

A jornalista Renata Vasconcellos abriu o jogo sobre sua vida e fez uma reflexão sobre os tempos de pandemia. Em entrevista à revista Claudia, a âncora do Jornal Nacional revelou as mudanças que fez após se questionar sobre seus hábitos:

“Foi uma chacoalhada tão grande em tantos aspectos da vida, acho que não tem como não passar sem nenhuma mudança. Eu me vi questionando muitas coisas que estavam no automático, me cobrando um consumo mais consciente. Eu me pergunto se realmente preciso comprar aquilo e qual o impacto no meio ambiente. Estamos percebendo que a aceleração do dia a dia, essa obrigação de cumprir tarefas, de tentar atender às expectativas dos outros para sermos perfeitas, não faz sentido. Por que tentamos cumprir com uma lista que nem fomos nós que criamos? Parei para me perguntar o que realmente me faz feliz”.

Renata também confessou o quanto o trabalho tem sido mais intenso, com direito a mais plantões nos fins de semana e feriados, o que resulta em uma carga emocional maior. “Tem o peso da situação, que é difícil, dramática. A gente pega força na responsabilidade do nosso trabalho. A proposta é justamente essa que você mencionou, de sermos um porto seguro em mares revoltos. Claro que tenho medo, dificuldade, apreensões, mas penso no meu propósito como jornalista“, explicou.

Ao ser questionada pela publicação sobre os momentos em que se emocionou no JN ao falar sobre a pandemia, a jornalista confessou:

“Me afeta visceralmente. Tenho muita empatia pelo próximo e vejo o sentimento das famílias desfeitas, o sofrimento. Com a pandemia, não tem só o vírus, mas a fome. Eu tento me segurar para que a informação seja passada, mas a emoção é inerente ao ser humano. E é bom sentir, se solidarizar, não só nos momentos agudos de tristeza, mas nas histórias de alegria que mostramos”.

Para tentar ajudar a lidar com toda a carga que tem, Renata tinha o acompanhamento psicológico antes da pandemia, mas não conseguiu se adaptar às sessões remotas. “Acho importante dizer que todos estamos nos sentindo ansiosos, inseguros e tristes. Eu também sinto essa vulnerabilidade. Como sociedade, precisamos falar mais sobre isso, e entender que tudo bem pedir ajuda. Especialmente para as mulheres, que têm sido tão fortes, eu digo: vocês não estão sozinhas“, afirmou.

Da Redação
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