Samantha Schmütz quebrou o silêncio e se pronunciou de uma vez por todas sobre os rumores de que ela teria sido o alvo de um vídeo gravado recentemente pela atriz Juliana Paes.
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Em entrevista ao jornal O Globo, a comediante afirmou que não acredita na hipótese de ter servido de inspiração para a declaração feita pela colega de profissão, até porque elas nunca brigaram:
“Ao me deparar com algumas reportagens afirmando que a mensagem da Juliana Paes seria para mim, duvidei. Não acredito que seja, porque nunca a chamei de covarde, nem de desonesta nem de criminosa. Sempre falei que desonesta, covarde e criminosa é a política pública do Brasil de combate à Covid-19”.
“Acho que esse assunto já foi muito além do que deveria e acaba por desvirtuar o foco do meu questionamento para com a classe, que é no sentido de se posicionar e chamar à responsabilidade em relação à pandemia. Não se trata de uma briga entre colegas”, ressaltou.
A famosa revelou ainda que chegou a ter uma conversa com Juliana no privado. Ela, entretanto, não revelou o que foi discutido durante o contato.
“Tive uma conversa, sim, com a Juliana no privado. O que sei é que não costumo transformar conversas particulares em assuntos públicos. Ainda não tivemos a oportunidade de falar depois de tudo o que rolou. Mas reforço que estou sempre aberta ao diálogo”, completou.
É válido lembrar que no vídeo divulgado por Juliana, ela, sem citar nomes, surge rebatendo uma colega trabalho. A filmagem foi postada logo após Samantha ter feito críticas àqueles que têm se mantido isentos diante do caos político no país.
“Cara colega, apesar de eu ter sido agredida por suas palavras caluniosas, de ter sido invadida pela sua mensagem, de ter sido acusada de ser covarde, desonesta, criminosa, eu vou te responder por todas as cenas que eu me emocionei do seu lado”, disse veterana na ocasião.
“Eu discordo de você sobre a minha posição, já falei publicamente sobre querer vacinas, mas eu não vou fazer isso todos os dias. Fui a primeira a pedir que as pessoas ficassem em casa, quando você ainda nem tava tão preocupada, mas não me sinto no direito de pedir para as pessoas ficaram sem trabalhar”, prosseguiu.
“Você critica a minha escolha de não militar, publicamente, escolhendo um dos lados políticos nesse debate todo, então deixa eu te falar sobre o que eu penso”, continuou ela.
Posteriormente, Juliana – que dias antes já havia causado polêmica ao sair em defesa da doutora Nise Yamaguchi após depoimento prestado na CPI da Pandemia – negou que seja favorável ao governo de Jair Messias Bolsonaro:
“O mundo inteiro tá angustiado, tá desorientado. Aqui, no Brasil, o cenário se complica, porque todo e qualquer assunto é politizado. Eu não sou Bolsominion como o pessoal adora falar, quem não me conhece, tenho críticas severas a esse que nos governa, por outro lado não quero que governe o Brasil essa oposição que se insinua para o futuro. Então estou num ambiente onde não me sinto representada por ninguém”.
“Eu não admito ser colocada em nenhum desses dois polos. Não quero contribuir para essa polarização doentia. Não nesse momento obscuro, onde o ódio reverbera mais. Ou você é isso ou é aquilo. Isso não existe. Somos múltiplos”, afirmou.
“Nunca cedi às pressões. Eu sei quem eu sou e isso me basta. E que Deus nos ampare. Pessoas desequilibradas se expressarem de forma desrespeitosa, carregam dor. levantam bandeiras raivosas quando Ninguém é dono da verdade. Estamos todos nós exaustos. Muita raiva e militância pra reclamar e muito pouca ação, para de fato fazer a diferença”, completou Paes.
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