Carlos Cereto decidiu reagir, nesta terça-feira (6), contra as acusações de ter assediado moral e sexualmente funcionárias da Globo. Os casos vieram à tona logo depois do anúncio da sua saída da emissora, na última quinta-feira (1º).
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Em seu perfil do Instagram, o jornalista esportivo falou sobre o assunto e negou ter cometido os assédios que envolvem o seu nome. “Respeito demais todos os meus colegas e minhas colegas de trabalho. Quero dizer que respeito demais a Rede Globo, de onde eu saí em mais alto nível, deixando as portas abertas”, afirmou ele.
“Meu desligamento foi em comum acordo. Os dois lados, a direção e eu entendemos que era o momento de interromper a relação. Não tem absolutamente nada a ver com essas denúncias mentirosas a meu respeito. Denúncias essas que são covardes porque são anônimas e, por isso mesmo, sequer posso me defender de algo que não estou sendo acusado”, disse o famoso.
Ainda na gravação, ele afirmou: “Um recado muito importante: em 20 anos de TV Globo e SporTV, eu nunca fui notificado a respeito de qualquer denúncia sobre o meu comportamento. A TV Globo tem um departamento de compliance dos mais sérios e dos mais rigorosos e tem meios e mecanismo de fiscalizar esse tipo de coisa. Se houvesse algum comportamento estranho a meu respeito, certamente eu teria sido punido”.
“Eu nunca fui processado, eu não sou réu em nenhum processo. O que existe é uma ação trabalhista contra a TV Globo. Eu nunca fui processado por assédio sexual, não existe nenhum processo sobre assédio sexual. Isso é mentira. É uma mentira de alguém que está querendo me prejudicar, infelizmente”, desabafou.
Por fim, o ex-Globo garantiu: “Isso não vai abalar, de maneira alguma, a minha carreira. Não vai prejudicar a minha carreira, tenham certeza absoluta disso. Eu vou ficar ainda mais forte. Isso não vai sequer arranhar a minha imagem, tampouco vai abalar a união da minha família. Os meus advogados vão tomar todas as providências cabíveis”.
De acordo com informações do UOL, divulgadas na semana passada, em maio de 2019, a Globo chegou a ser condenada na Justiça do Trabalho a indenizar uma funcionária por assédio moral praticado entre 2013 e 2015 por Carlos Cereto, então chefe de reportagem do SporTV em São Paulo.
Em nota ao RD1, a Globo informou que a “saída do jornalista foi uma decisão de gestão” e que “não comenta assuntos da Ouvidoria, mas reafirma que todo relato de assédio, moral ou sexual, é apurado criteriosamente assim que a empresa toma conhecimento”.
“A Globo não tolera comportamentos abusivos em suas equipes e incentiva que qualquer abuso seja denunciado. Neste sentido, mantém um canal aberto para denúncias de violação às regras do Código de Ética do Grupo Globo”, completou a emissora.
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Luiz Fábio Almeida é jornalista, produtor multimídia e um apaixonado pelo que acontece na televisão. É editor-chefe e colunista do RD1, onde escreve sobre TV, Audiências da TV e Streaming. Está nas redes sociais no @luizfabio_ca e também pode ser encontrado através do email [email protected]