Nova temporada de Aruanas terá inspiração na CPI da Covid; entenda

Aruanas

Nova temporada de Aruanas reserva novidades (Imagem: Fábio Rocha / Globo)

A nova temporada de Aruanas, do Globoplay, terá uma nova abordagem inspirada na CPI da Covid. Na trama, os personagens surgiram envolvidos em uma CPI das ONGs. Segundo a colunista Patrícia Kogut, um cenário especial foi construído em um galpão de São Paulo, com detalhes muito parecidos com a sede do Senado Federal.

As gravações, inclusive, já foram encerradas. Foram mais de 300 profissionais envolvidos em todo o projeto. Dessa vez, a ONG de preservação ambiental liderada por Natalie (Débora Falabella), Verônica (Taís Araújo) e Luísa (Leandra Leal) reúne forças para combater crimes relacionados à poluição do ar. A estreia deve acontecer em 2022.

A primeira leva de episódios tratou do garimpo ilegal como justificativa para atentados aos povos indígenas e conflitos pela posse de terras preservadas.

Quem também fará parte dessa nova leva da produção será Camila Pitanga, que será ex-namorada da personagem de Elisa Volpatto.

Quando recebi a proposta para ‘Aruanas’, vi que era importante dar corpo e voz a essa história que pode conscientizar as pessoas. É uma trama que fala da luta pela terra, defesa do meio ambiente e do ativismo ambiental. Tudo é calcado na realidade. Nos últimos anos, ficou mais agudo como essa ferida ficou aberta e necessária. É preciso entender quem são esses ativistas ambientais, esses heróis anônimos”, disse a atriz.

Sobre o seu processo para criação da personagem, a advogada Olga, ela contou: “Essa androginia, essa coisa mais escorregadia e dúbia, tem muito a ver com esse texto da série. A Olga tem uma solidão, mas também tem um amor, uma outra atmosfera. Eu fui tentando elaborar essas facetas para uma personagem que é quase uma esfinge nessa primeira temporada. Eu não me baseei em nenhum personagem prévio. Mas eu tenho muitos personagens em mim, vilãs e heroínas, como referência“.

Ainda na primeira temporada, era previsto que seu papel seria de uma mulher sedutora, mas, em diálogo com a produção e direção da trama, outro caminho foi decidido.

“A Olga é uma mulher que tem noção do seu poder de sedução, uma mulher rica com penetração no congresso e em outros setores elitistas da sociedade. A ideia inicial era ir por um lado de sedução tipo Jessica Rabbit, se valer do seu corpo. Ao longo da pré-produção, a gente viu que seria mais interessante ela ser mais racional do que investir nessa sexualidade. Isso seria o mais óbvio. A Olga foi pautada em frieza e sobriedade. Até reescrevemos algumas cenas para encaixar isso melhor. O prazer da Olga está na conquista do território“, explicou.

Da Redação
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