Mariana Ximenes revela que fez trabalho psicológico para viver nova personagem

Mariana Ximenes

Mariana Ximenes interpreta Barral na trama que estreia no próximo dia 9 (Imagem: Divulgação / Giselle Dias)

A atriz Mariana Ximenes retorna à telinha na próxima segunda-feira (09), dando vida à Condessa de Barral, em Nos Tempos do Imperador. Em entrevista ao Gshow, a artista revelou que, além da pesquisa tradicional, fez um trabalho psicológico para entender melhor quem foi a condessa:

“Por mais que eu faça a minha versão, espero ser leal à personalidade e às características dela. A Condessa é a prova de que tivemos mulheres que abriram caminhos para chegarmos até aqui com mais liberdade e que mantemos esse DNA de luta, de combate, porque ainda se fazem necessárias mudanças estruturais em nosso país”.

Ela luta por uma sociedade mais igualitária, mais justa, sem preconceitos, com mais respeito. Assim como eu acredito que tem que ser. E nós, mulheres, continuamos reivindicando por mais espaço, direitos iguais, falando sobre vários temas que são sensíveis para nós, como feminicídio“, completou a atriz, que precisou mudar o cabelo usar lentes de contato para escurecer seus olhos.

Mariana falou ainda sobre sua carreira e deixou claro que não procura escolher um ou outro papel como ponto de virada em sua vida.

Uma das graças de ser ator é ‘brincar’ de viver várias vidas em uma só, e sempre me deparei com tipos bem diferentes de mim e entre si. Fui de uma mocinha clássica, como Ana Francisca de Chocolate com Pimenta, até uma vilã pérfida como a Clara de Passione. É um exercício delicioso de conviver com universos distintos por um tempo. É sempre uma experiência e um aprendizado!“, explicou.

A Tancinha, de Haja Coração, que foi uma mulher popular, divertida, uma homenagem também à Tancinha da Claudia Raia, de Sassaricando. A Raíssa, de América, que era uma personagem completamente diferente do que eu já tinha feito, inclusive na caracterização, com aquele corte pixie e preto. A Josie, do filme Um Homem Só, pela qual recebi um prêmio no Festival de Gramado“, seguiu.

A global comentou também sobre as campanhas contra crimes ambientais e em prol da valorização da nossa cultura, as quais ela sempre se mostrou engajada:

“Ano passado foi um tempo de mergulho profundo em mim mesma, o que foi bom para me redescobrir, além de refletir sobre minha atuação no mundo, como posso criar pontes, fazer conexões, estar disponível para ouvir mais, trocar, aprender, transformar a realidade”.

Da Redação
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