Letícia Colin relata sequelas da Covid-19 e estimula posicionamento político dos famosos

Letícia Colin

Letícia Colin relata sequelas da Covid-19 e estimula posicionamento político dos famosos (Imagem: Reprodução / Instagram)

Letícia Colin está com Michel Melamed desde 2016 e em novembro de 2019 nasceu o primeiro filhos dos dois. Quatro meses depois veio a pandemia da Covid-19, que inclusive afetou a atriz, que ainda sofre sequelas. A mãe de Uri falou sobre tudo isso e estimulou o posicionamento político entre famosos.

Em entrevista à revista Glamour, a artista explicou que foi infectada quando seu herdeiro completou 1 ano de vida e listou alguns dos problemas, que aos poucos têm sumido:

Peguei o que chamam de Covid longa. Eu ainda me trato, peguei em novembro do ano passado. Depois tive novamente e trato as sequelas até hoje. Não tive outra alternativa. A Covid deixa muitas sequelas difíceis de lidar e a Covid longa não é muito falada. Tive enxaqueca, tenho enjoo, vertigem, fotofobia, problemas gástricos. Agora, já estou conseguindo me equilibrar. Mas é uma doença muito violenta, muito dura”.

Essa fase crítica da saúde tem demorado a acabar e influencia diretamente na vida das pessoas, que têm que se isolar ao máximo para não pegarem coronavírus. Letícia citou sua personagem no filme A Porta Ao Lado, que é uma chef, como um exemplo para dizer que melhorou a sua relação com a comida:

Já tive momentos de mais tristeza profunda. De revolta. Agora estou com mais esperança. São muitas pandemias dentro de uma. São muitos capítulos, porém tenho aprendido bastante. Estou em um momento voltado para cuidar da minha alimentação, do corpo depois da Covid. Não tinha uma ligação muito forte com o autocuidado em relação à cozinha, sabe? Agora estou aprendendo a fazer maionese vegana, germinando o grão de bico e ervilha (…) Estou em uma onda que eu nunca me imaginei, em um processo de entendimento e cura”.

A mulher de Michel Melamed lembrou que usa as redes sociais para falar de temas como o feminismo e se posicionar contra o governo de Jair Bolsonaro, entendendo que sua influência tem que ser usada para propagar mensagens atuais e necessárias:

Acho interessante a cultura do cancelamento. Estamos ficando mais criteriosos. Tanto o público quanto o artista. Quando quero consumir algo, também me interesso em saber de onde o artista vem, o que ele pensa, no que acredita. Nos dias atuais é bom saber em quem ele votou também. É um amadurecimento de ambas as partes. Não dá para consumir mais cegamente sem saber o que está por trás desta obra”.

Por fim, Letícia Colin opinou que o medo de se posicionar não deve existir mais, que esse sentimento tem que evoluir para algo mais revolucionário, na crise política atual:

A gente tem que fazer, a gente tem que falar. É um momento muito grave. Moro no Brasil, e esse cara que está na presidência não me representa. Sinto-me torturada todos os dias por esse governo. apesar de ter sofrido bastante, das dores, das perdas, além de estar muito revoltada e atormentada pela tortura que o governo já fez, consigo trabalhar, consigo criar o meu filho e viver minimamente assim, um dia de cada vez”.

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